sexta-feira, 27 de novembro de 2015


Tutankamon - a múmia mais famosa de todos os tempos

Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.
No que diz respeito à causa da morte do faraó alguns afirmam que Tutankamom morreu vítima de assassinato com uma forte pancada na cabeça, porém em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.

Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. O rei era um jovem saudável, tendo talvez falecido vítima de complicações associadas a uma fratura da perna direita provocada durante uma sessão de caça. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - era dentuço, tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava à múmia do faraó também é de ouro maciço.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças. Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.

Trono de ouro: uma das 5000 peças encontradas na tumba do faraó Tutankamon

Busto de madeira encontrado na tumba
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. 

                                                                                                                                                       
 
 
                              
          
Coliseu
 

Foto003t.jpg (53168 bytes)

Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.
   
     O Coliseu, provavelmente o mais importante monumento da cidade de Roma, mostra a grandeza que o império romano atingiu.
     No entanto, apenas dois terços da estrutura original conseguiram resistir ao tempo, terremotos, vândalos e aos construtores medievais que o utilizaram como uma pedreira de onde obtinham materiais para suas construções. Mesmo assim, essa construção impressiona até os dias de hoje.

     Construído por ordens do imperador Vespasiano, suas fundações possuem mais de 12 metros de profundidade, e seus 187,5 metros de comprimento por 155,5 metros de largura formam um perímetro de mais de 540 metros. É assim, uma das maiores construções de todo o império romano, e podia acomodar entre 45.000 e 55.000 espectadores.


     A arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates (certa vez foi colocada água na representação de uma batalha naval), sob o qual existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos diretos para a arena; como pode ser visto na figura abaixo (figura 1).
     Formado por cinco anéis concêntricos de arcos e abóbodas, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.
     Esses arcos são de concreto (de cimento natural) revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída simultaneamente e já servia de forma para a concretagem, como pode ser visto na figura 3.

     Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível, abaixo à direita (figura 2), que poupava os espectadores do sol,   são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos.
Foto003d.jpg (34122 bytes)

Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.


Figura 1:colsub.jpg (26545 bytes)Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.Figura 2:colcob.jpg (23237 bytes)Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.
Figura 3: rconc.jpg (27337 bytes)Hitchcock, H. R., et all, World Architecture. Hamlyn, Middlesex, England.
     Acima, à esquerda está mostrado um esquema dos subterrâneos do Coliseu, à direita, é mostrada a cobertura removível sobre os espectadores, e ao lado, um esquema de como foi construído o concreto revestido com alvenaria.
 


Ficha Técnica
NomeColiseu
Sistema EstruturalArcos e abóbodas
FunçãoArena
LocalizaçãoRoma, Itália
Época da construção70 d.C.
ProjetoAutor desconhecido
ExecuçãoAutor desconhecido
DimensõesComprimento:    187,5 mLargura:   155,5 mAltura:   48,5 m
MaterialConcreto de cimento natural
 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário