sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém

O Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém está localizado em frente ao Museu de Israel, no setor governamental da Cidade Santa, Jerusalém.
Este pequeno museu abriga um acervo bastante variado, não somente de artefatos encontrados no Estado de Israel, mas também muitos outros encontrado em regiões distantes como no Egito, Síria, Mesopotâmia, Turquia, Georgia, Armenia, Sudão, Etiópia e a lista é bem grande.
Ao descer as escadas para o primeiro nível do Museu, os visitante deslumbra três sarcófagos antigos que são as representações das quais, segundo as escrituras sagradas, deram orígem a toda a humanidade, os três filhos de Noé, Sem(Shem), Cão(Kham) e Jafé(Yafet), cada um deles da região para onde foram os filhos de Noé.
Ao fundo pode-se ver um grande mapa que além de mostrar as divisões da terra conforme as Escrituras Sagradas, o visitante ainda pode ver alí as jornadas do Patriarca Abraão desde Ur dos Caldeus até a Terra de Canaã e posteriormente o Egito, tudo conforme a linha do tempo que pode ser vista ali.
No Museu das Terras Bíblicas ainda pode-se ver representações arqueológicas importantes que nos contam a história dos primeiros dias da humanidade que ali estão divididos nas seguintes galerias:
  1. De Caçadores para Coletores e Vilarejos Fixos
  2. O Amanhecer da Civilização - os priemiros assentamentos urbanos da humanidade
  3. Comunicação através de símbolos - conhecendo o uso dos selos no Oriente Médio desde 6500 anos atrás
  4. O Desenvolvimento da Escrita - passando pela escrita cuneiforme, os hieroglifos e por fim o alef-beit (alfabeto)
  5. O Mundo anteior aos patriarcas de Israel - conhcendo o terceiro milênio AC
  6. O Templo Sumeriano - conhecendo o mundo espiritual, a idolatria e os templos na cidade de Ur dos Caldeus no sul da Mesopotâmia
  7. O Império do Egito Antigo - conhecendo a importância da vida após a morte na cultura egípcia, incluindo maquetes de templos e das pirâmides
  8. O Período das Guerras - nesta galeria você poderá ver os instrumentos de guerra, e descrições de como eram os combatentes nas mais diversas regiões no Oriente Próximo
  9. O Período dos Patriarcas - aqui pode-se ver detalhes sobre o período de Abraão na Terra de Canaã, e até mesmo uma escultura sem a cabeça de Ramssés, o faraó, com o nome dos inimigos debaixo de seus pés
  10. Israel no Cativeiro do Egito - nesta exposição podem ser vistos detalhes do período no novo reino do Egito, segundo se pensa, o período do cativeiro e da saída dos filhos de Israel dali, com muitos artefatos tanto do Egito quanto da Asia Menor e do Levante
  11. Os Povos do Mar - por volta do século XIII AC, juntamente com o Povo de Israel, instalaram-se na região outros povos, eles eram chamados de povos do mar, entre eles o meio inimigo de Israel, os filisteus
  12. A Vinda dos Parasim - por volta dos século XII AC eles vieram do oriente para a região da Pérsia e formaram um grande reino, o reino de Elão, aqui pode-se ver os detalhes de sua cultura e história
  13. Pilares de Aram - por volta do século X AC surgiram as primeiras cidades estados dos Arameus na região da Síria como Aram Zuba, Aram Beit Rehov e Aram Damasco, aqui podem ser vistos detalhes de peças decorativas deste período
  14. Israel entre os Povos - nesta galeria pode-se conhecer sobre o povo de Israel entre os povos após a conquista de Canaã, a formação do Reino de Judá, o Reino de Israel, sua unificação e divisão e a riquesa dos povos naquele período
  15. Os Assírios e a Babilônia - a exposição mostra artefatos da região da Assíria e comprovações arqueológicas sobre a metodologia de transferência de povos para o cativeiro
  16. A Glória da Pérsia - o império persa conforme descrito no Livro de Ester, neste período os judeus receberam autorização para voltar e reconstruir Jerusalém
  17. O Mundo Helenista - a exposição mostra a influência helenista sobre os judeus, sua opressão e libertação das mãos deles pelos Macabeus
  18. Judah e Roma - aqui podem ser vistos artefatos do período em que a Judeia se tornou um reino sobre o julgo dos Romanos até o período em que passou a ser uma província romana com a destruição do Templo de Jerusalem em 70 DC.
  19. O Egito Romano e Cópita - aqui pode-se ver o prelúdio da cultura do império do Egito sob a poder romano, aos poucos, com a entrada do cristianismo na região cessaram até mesmo a mumificação dos mortos, marcando assim o final da tradição que era preservada por milênios
  20. A Mesopotâmia Sassânida e o Talmude Babilônico - durante o império Sassânida o judaismo se desenvolveu muito ao sul da Meospotâmia. e dali surgiu o Talmude Babilônico que é conhecido e utilizado pelos judeus até os dias de hoje
O Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém é uma excelente opção para quem está em Jerusalém e não deseja viajar para os outros países e mesmo assim conhecer o que a Arqueologia Bíblica têm a nos revelar sobre as Escrituas Sagradas e seu fundo histórico e cultural.


Os Manuscritos do Mar Morto

A equipe do Cafetorah têm o prazer de oferecer a você, visitante do nosso site o acesso em português do site dos pergamínios do Mar Morto. O acesso através de nosso site permite a você navegar no site do Museu do Livro em português, uma exclusividade do Cafetorah.com

O Grande Rolo de Isaías

O Rolo Grande Pergaminio de Isaías (1QIsa a) é um dos sete manuscritos do Mar Morto descobertos em Qumran em 1947. É o maior (734 cm) e mais bem preservado ... mais »
Ver o Mar Morto Vídeo


Os Pergaminhos do Mar Morto, que incluem as mais antigas conhecidas manuscritos bíblicos existentes, foram digitalizadas e estão agora acessíveis em linha. ver »
Ver o Manuscrito da Guerra

 

O Pergaminio ou Manuscrito da guerra

O Manuscrito da Guerra (1QM), popularmente conhecida como "A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas", é uma das sete originais Manuscritos do Mar Morto descobertos ... mais »
Ver o Rolo do Templo

 

Rolo do Templo

Rolo do Templo A (11Q19) foi quase certamente descoberto em 1956 na caverna 11, localizado a cerca de dois quilômetros ao norte de Khirbet Qumran. O manuscrito está escrito ... mais »
Ver o comentário sobre o Scroll Habacuque

 

Rolo do Comentário sobre Habacuque

Comentário sobre a Habacuque (Habacuque Pesher, 1QpHab), é um pergaminho em relação completa (1,48 m de comprimento) e uma das sete originais Manuscritos do Mar Morto descobertos ... mais »
Ver o Scroll Regra da Comunidade

O Rolo das Regras da Comunidade

As Regras da Comunidade (Serekh Hayahad, 1QS), anteriormente chamado de "Manual de Disciplina", é a parte principal de um dos primeiros sete pergaminhos descobertos ... mais »"Temos o privilégio de casa no Santuário do Museu de Israel do Livro o melhor preservado e mais completo Manuscritos do Mar Morto já descoberto", disse James S. Snyder, Anne e Jerome Fisher Director do Museu de Israel. "Eles são de extrema importância entre os as pedras de toque do património mundial monoteísta, e eles representam destaques única de participações enciclopédico nosso Museu. Agora, através de nossa parceria com a Google, somos capazes de trazer esses tesouros para o público mais amplo possível ."... mais »
Qumran, Khirbet Qumran, “ruína da mancha cinzenta”, é um sítio arqueológico localizado na margem noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó, a cerca de 22 quilômetros a leste de Jerusalém na costa do Mar Morto, em Israel.Situado na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, em uma área onde atividades tectônicas são freqüentes e a precipitação média anual é muito baixa.
Nessa região há aproximadamente 330 dias de sol por ano e praticamente não há precipitações. O ar é tão seco e quente que a água das evaporações é seca imediatamente no ar, criando uma névoa e resultando em um cheiro de enxofre.O meio ambiente atual é árduo e difícil para o cultivo; mas foi
precisamente o clima árido e a inacessibilidade do local que contribuiu
significativamente para preservação de estruturas e de materiais
arqueológicos encontrados na região.

Qumran tornou-se célebre em 1947 com a descoberta de manuscritos antigos que ficaram conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto.Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica interessou-se pelo achado.A “École Biblique et Archéologique Française de Jerusalém” desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores desde o final da década de 40 até 1956. O chefe da equipe, no período de 1951 a 1956 foi o frei dominicano Roland Guérin de Vaux (1899-1971).

Aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos hebraicos, aramaicos e gregos foram encontrados em onze cavernas em Qumran, datando de 250 a.C. ao século I da Era Cristã. Os habitantes na época em que os manuscritos foram escritos eram o Essênios.Os Essênios Os Essênios (Issi'im) ou Essénios, na grafia portuguesa européia, constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus.O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, passa por orum do grego (grego therapeutés), e, finalmente, por esseni do latim. Também se aceita a forma esseniano.
HistóriaDurante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Na Bíblia não há menção sobre eles. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. Os Essênios eram um grupo de separatistas, a partir do qual alguns membros formaram uma comunidade monástica ascética que se isolou no deserto. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento do judaísmo ocorreu quando os príncipes Macabeus no poder, Jonathan e Simão, usurparam o ofício do Sumo Sacerdote, consternando os judeus conservadores. Alguns não podiam tolerar a situação e denunciaram os novos governantes. Josefo refere, na ocasião, a existência de cerca de 4000 membros do grupo, espalhados por aldeias e povoações rurais.
Os Manuscritos do Mar Morto.Os Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do Mar Morto são uma colecção de cerca de 850 documentos (em pergaminho), incluindo textos da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), que foram descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, em Israel (em tempos históricos uma parte da Judéia). Eles foram escritos em Hebraico, Aramaico e grego, entre o século II a.C. e o primeiro século depois de Cristo. Foram encontrados mais de oitocentos textos, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos Essénios e outras seitas.
Os textos são importantes por serem praticamente os únicos documentos bíblicos judaicos hoje existentes relativos a este período e porque eles podem explicar muito sobre o contexto político e religioso nos tempos do nascimento do Cristianismo. Os pergaminhos contêm pelo menos um fragmento de todos os livros do das escrituras hebraicas, exceto o livro de Ester. Além de fragmentos bíblicos, contêm regras da comunidade, escritos apócrifos, filactérios, calendários.Importância para os CristãosAntes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia muitas duvidas se se podía mesmo confiar nesses manuscritos como cópias fiéis de manuscritos mais antigos, visto que a escrita das Escrituras Hebraicas fora completada bem mais de mil anos antes.
Mas o Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: “O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa.”O rolo mencionado por Barrera contém o inteiro livro de Isaías. Diferentemente do Rolo de Isaías, a maioria deles é representada apenas por fragmentos, com menos de um décimo de qualquer dos livros. Os livros bíblicos mais populares em Qumran eram os Salmos (36 exemplares), Deuteronômio (29 exemplares) e Isaías (21 exemplares). Estes são também os livros mais freqüentemente citados nas Escrituras Gregas Cristãs.Embora os rolos demonstrem que a Bíblia não sofreu mudanças fundamentais, eles também revelam, até certo ponto, que havia versões diferentes dos textos bíblicos hebraicos usadas pelos judeus no período do Segundo Templo, cada uma com as suas próprias variações. Nem todos os rolos são idênticos ao texto massorético na grafia e na fraseologia. Alguns se aproximam mais da Septuaginta grega.
Anteriormente, os eruditos achavam que as diferenças na Septuaginta talvez resultassem de erros ou mesmo de invenções deliberadas do tradutor. Agora, os rolos revelam que muitas das diferenças realmente se deviam a variações no texto hebraico. Isto talvez explique alguns dos casos em que os primeiros cristãos citavam textos das Escrituras Hebraicas usando fraseologia diferente do texto massorético. — Êxodo 1:5; Atos 7:14. Assim, este tesouro de rolos e fragmentos bíblicos fornece uma excelente base para o estudo da transmissão do texto bíblico hebraico. Os Rolos do Mar Morto confirmaram o valor tanto da Septuaginta como do Pentateuco samaritano para a comparação textual.Os pergaminhos Fornecem uma fonte adicional para os tradutores da Bíblia considerarem possíveis emendas ao texto massorético. Por exemplo, em vários casos, eles confirmam decisões feitas pela Comissão da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, para restaurar o Nome de Deus nos lugares onde havia sido removido do texto massorético.
Os rolos que descrevem as normas e as crenças da seita de Qumran tornam bem claro que não havia apenas uma forma de judaísmo no tempo de Jesus. A seita de Qumran tinha tradições diferentes daquelas dos fariseus e dos saduceus. É provável que essas diferenças tenham levado a seita a se retirar para o ermo. Eles se encaravam como cumprindo Isaías 40:3 a respeito duma voz no ermo para tornar reta a estrada de YHWH. Diversos fragmentos de rolos mencionam o Messias, cuja vinda era encarada como iminente pelos autores deles. Isso é de interesse especial por causa do comentário de Lucas, de que “o povo estava em expectativa” da vinda do Messias. — Lucas 3:15.
Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais de perto. Portanto, é possível que haja mais revelações. Deveras, a maior descoberta arqueológica do século XX continua a empolgar tanto eruditos como estudantes da Bíblia..
Controvérsia
A associação de Jesus Cristo com a seita dos essênios ou sua influência sobre estes é controversa. Os essênios, que viviam em comunidades isoladas, tinham conceitos muito diferentes dos das outras seitas judaicas (Saduceus, Fariseus) sobre a Lei de Moisés. Preocupavam-se em especial com a purificação pessoal, eram geralmente celibatários e vestígios encontrados nas cavernas de Qumran indicam que se vestiam
apenas com túnicas brancas e acessórios simples.
Havia uma interpretação muito rígida da guarda do sábado, pois segundo suas regras, até fazer suas necessidades fisiológicas era considerado violação do sábado. É difícil conciliar ensinamentos tão rígidos da seita dos essênios com os ensinamentos de Jesus Cristo, que chegou a
ser acusado pelos líderes da seita dos fariseus de violar o sábado e era visto com cobradores de impostos e pecadores, algo inadmissível para os moradores de Qumran. Note-se porém que os relatos dos cristãos sobre os fariseus distorcem por vezes a realidade, tentando criar uma maior diferença entre os fariseus e os cristãos.
Michael WiseUm outro académico, o cristão Michael Wise , professor nos Estados Unidos, afirma que o messias dos pergaminhos se chamava Judah e morreu de forma violenta por volta de 72 a.C.Wise publicou o livro "The First Messiah" em 1999.Israel Knohl
O acadêmico israelita Dr. Israel Knohl, presidente do Departamento Bíblico da Universidade Hebraica de Jerusalém e professor convidado nas universidades de Berkeley e de Stanford, apresenta no seu livro: "The Messiah Before Jesus" (O Messias antes de Jesus), com base nestes pergaminhos, a tese de que à volta do ano do nascimento de Jesus Cristo tinha falecido um suposto Messias, chamado Menahem, o essénio, em circunstâncias semelhantes àquelas em que o próprio Jesus mais tarde
viria a morrer. Jesus teria tido conhecimento desta história.
Menahem, ou Menachem, o líder de uma seita judaica de Qumran, anunciava aos seus seguidores uma nova era. Tentou liderar uma revolta contra os Romanos, mas acabou morto por estes, que proibiram que o seu corpo fosse enterrado; após três dias os discípulos de Menachem afirmaram que tinha ressuscitado e ido para o céu. Este grupo de discípulos, ao contrário dos cristãos, logo se dissipou.
Este Menahem teria, segunto Knohl, falecido por volta de 4 a.C.
 
 
 

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