Inquisição (do latim: Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium, é um termo que deriva do acto judicial de inquirir, o que se traduz e significa perguntar, averiguar, pesquisar, interrogar, etc.).
No contexto histórico europeu, conforme alguns entendimentos filosóficos actuais, a Inquisição foi uma operação oficial conduzida pela Igreja Católica a fim de apurar e punir pessoas por heresia.
O que foi a Inquisição?
A Inquisição ganhou mais relevo na época da Contra-Reforma com as crescentes suspeitas populares. Portanto, trata-se de uma inquirição, em assuntos de fé, evitando a condenação de alguém sem investigação prévia. Tecnicamente, Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício". O segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário do que é comum pensar, o "tribunal do Santo Ofício" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder régio, muitas vezes com o pedido de que não houvesse danos nem derramamento de sangue. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular.
Diz Oliveira Marques em «História de Portugal», tomo I, página 393: «(...) A inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objectivos ideológicos, económicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. A sua actividade, rigor e coerência variavam consoante as épocas.»
As origens da Inquisição remontam a 1183, no averiguação dos cátaros de Albi, no sul de França por parte de delegados pontifícios, enviados pelo Papa. A instituição da Inquisição se deu no Concílio de Verona.
Numa época em que o poder religioso se confundia com o poder real, o Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado (que aplicava a "pena capital", como era comum na época) vários de seus inimigos propagadores de heresias. Convém lembrar que ser cristão era entendido para lá de uma religião. Ser cristão era a maneira comum de ser e pensar. Um inimigo do cristianismo era entendido como inimigo do pensar comum e da identidade nacional.
A bula Licet ad capiendos (1233), a qual verdadeiramente marca o início da Inquisição, era dirigida aos dominicanos inquisidores: Onde quer que os ocorra pregar estais facultados, se os pecadores persistem em defender a heresia apesar das advertências, a privá-los para sempre de seus benefícios espirituais e proceder contra eles e todos os outros, sem apelação, solicitando em caso necessário a ajuda das autoridades seculares e vencendo sua oposição, se isto for necessário, por meio de censuras eclesiásticas inapeláveis. A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramentes aos heréticos, que caso houvesse ripostação deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa (casos de agressão verbal ou física. Se nem assim a pessoa queria arrepender-se era dada, conscientemente, como anátema (reconhecimento oficial da excomunhão): "censuras eclesiásticas inapeláveis".
O uso da tortura era, de facto, bastante restrito e, aos poucos, foi sendo extinto dos processos inquisitoriais. Esta era apenas autorizada quando já houvesse meia-prova, ou quando houvesse testemunhas fidedignas do crime, ou então, quando o sujeito já apresentasse antecedentes como má fama, maus costumes ou tentativas de fuga. E ainda assim, conforme o Concílio de Viena, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas quando o bispo diocesano, junto de uma comissão julgadora, houvesse aprovado a mesma em cada caso em particular. Também é sabido que a tortura aplicada pela inquisição era, por demais, mais branda que a aplicada pelo poder civil, não permitindo, de forma alguma, amputação de membros (como era comum na época), e não permitindo perigo de morte. Convém explicar que a tortura era um meio incluído no "inquiridio". São mais comuns os casos de endemoninhados ou réus em suspeita mentira.
No entanto, e bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de um Tribunal do Santo Ofício: a Inquisição. Tal instituição afigurava-se-lhes necessária para garantir a coesão num país em unificação (foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha) e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e expulsara alguns dos judeus, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A acção do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus e mouros que integravam o novo reino. Alguns judeus e mouros preferiram renegar as suas religiões, e abraçar o cristianismo, a abandonar a nova terra conquistada. A estes é dado o nome de "cristãos-novos": alguns esqueciam de facto a religião dos seus antepassados, outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião. Eram frequentes os levantamentos populares e muitas denuncias por parte dos "cristãos velhos".
Sendo essencialmente um tribunal eclesiástico, desde cedo o reino, o poder régio se apossou do mesmo, por forma a prosseguir os seus particulares fins económicos, esquecendo o fundamental "inquiridio" aos réus por motivos religiosos. Tomado pelo poder régio, o Tribunal da Santa Inquisição, em Espanha, deu azo a uma persistente propaganda por parte dos inimigos da Espanha católica: ao sujeitar o poder da fé ao poder da lei, da coação, e da violência, a Inquisição espanhola tornou-se, no imaginário colectivo, uma das mais tenebrosas realizações da Humanidade.
Mais tarde, em certas regiões da Itália, e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. De facto, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.
No contexto histórico europeu, conforme alguns entendimentos filosóficos actuais, a Inquisição foi uma operação oficial conduzida pela Igreja Católica a fim de apurar e punir pessoas por heresia.
O que foi a Inquisição?
A Inquisição ganhou mais relevo na época da Contra-Reforma com as crescentes suspeitas populares. Portanto, trata-se de uma inquirição, em assuntos de fé, evitando a condenação de alguém sem investigação prévia. Tecnicamente, Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício". O segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário do que é comum pensar, o "tribunal do Santo Ofício" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder régio, muitas vezes com o pedido de que não houvesse danos nem derramamento de sangue. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular.
Diz Oliveira Marques em «História de Portugal», tomo I, página 393: «(...) A inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objectivos ideológicos, económicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. A sua actividade, rigor e coerência variavam consoante as épocas.»
As origens da Inquisição remontam a 1183, no averiguação dos cátaros de Albi, no sul de França por parte de delegados pontifícios, enviados pelo Papa. A instituição da Inquisição se deu no Concílio de Verona.
Numa época em que o poder religioso se confundia com o poder real, o Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado (que aplicava a "pena capital", como era comum na época) vários de seus inimigos propagadores de heresias. Convém lembrar que ser cristão era entendido para lá de uma religião. Ser cristão era a maneira comum de ser e pensar. Um inimigo do cristianismo era entendido como inimigo do pensar comum e da identidade nacional.
A bula Licet ad capiendos (1233), a qual verdadeiramente marca o início da Inquisição, era dirigida aos dominicanos inquisidores: Onde quer que os ocorra pregar estais facultados, se os pecadores persistem em defender a heresia apesar das advertências, a privá-los para sempre de seus benefícios espirituais e proceder contra eles e todos os outros, sem apelação, solicitando em caso necessário a ajuda das autoridades seculares e vencendo sua oposição, se isto for necessário, por meio de censuras eclesiásticas inapeláveis. A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramentes aos heréticos, que caso houvesse ripostação deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa (casos de agressão verbal ou física. Se nem assim a pessoa queria arrepender-se era dada, conscientemente, como anátema (reconhecimento oficial da excomunhão): "censuras eclesiásticas inapeláveis".
O uso da tortura era, de facto, bastante restrito e, aos poucos, foi sendo extinto dos processos inquisitoriais. Esta era apenas autorizada quando já houvesse meia-prova, ou quando houvesse testemunhas fidedignas do crime, ou então, quando o sujeito já apresentasse antecedentes como má fama, maus costumes ou tentativas de fuga. E ainda assim, conforme o Concílio de Viena, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas quando o bispo diocesano, junto de uma comissão julgadora, houvesse aprovado a mesma em cada caso em particular. Também é sabido que a tortura aplicada pela inquisição era, por demais, mais branda que a aplicada pelo poder civil, não permitindo, de forma alguma, amputação de membros (como era comum na época), e não permitindo perigo de morte. Convém explicar que a tortura era um meio incluído no "inquiridio". São mais comuns os casos de endemoninhados ou réus em suspeita mentira.
No entanto, e bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de um Tribunal do Santo Ofício: a Inquisição. Tal instituição afigurava-se-lhes necessária para garantir a coesão num país em unificação (foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha) e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e expulsara alguns dos judeus, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A acção do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus e mouros que integravam o novo reino. Alguns judeus e mouros preferiram renegar as suas religiões, e abraçar o cristianismo, a abandonar a nova terra conquistada. A estes é dado o nome de "cristãos-novos": alguns esqueciam de facto a religião dos seus antepassados, outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião. Eram frequentes os levantamentos populares e muitas denuncias por parte dos "cristãos velhos".
Sendo essencialmente um tribunal eclesiástico, desde cedo o reino, o poder régio se apossou do mesmo, por forma a prosseguir os seus particulares fins económicos, esquecendo o fundamental "inquiridio" aos réus por motivos religiosos. Tomado pelo poder régio, o Tribunal da Santa Inquisição, em Espanha, deu azo a uma persistente propaganda por parte dos inimigos da Espanha católica: ao sujeitar o poder da fé ao poder da lei, da coação, e da violência, a Inquisição espanhola tornou-se, no imaginário colectivo, uma das mais tenebrosas realizações da Humanidade.
Mais tarde, em certas regiões da Itália, e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. De facto, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.
Jerusalém, a Cidade do Grande Rei
Uma jornada na Terra Santa não pode deixar de marcar a sua vida, pois milhares de pessoas em todo mundo, desde a era bizantina vem peregrinando para a Terra da Promessa e a Cidade Santa todos os anos. Jerusalém, a cidade que é considerada mais sagrada do Mundo encanta a todos por cerca de dois mil anos de história. Conhceça aqui um pouco de suas pelicurialidades:
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
A conquista da Cidade pelas mão de Davi se deu por cerca de 999 A.C e ele a tornou a Capital de seu Reino Unido ( Judá e Israel ).
A Cidade de Davi tinha somente cerca de 400 metros de comprimento e cerca de 100 metros de largura, sua população não passava de 1.500 habitantes. Esta pequena cidade contava com um pequeno aqueduto no sub-solo que garantia água para a cidade mesmo em secas ou quando estivesse cercada pelos seus inimigos. A conquista de Davi mudou a face da cidade de uma vez por todas, imediatamente após sua conquista Davi iniciou uma série de empreendimentos na cidade, bem como a construção do palácio real e os preparos para a construção do Templo sobre o Monte Moria, a parte mais alta na região norte do Monte Sião. Ainda nos dias de Davi a muralha norte foi desfeita e os limites da cidade expandidos em direção ao Monte Moria, entre as duas colina, o Monte Sião e o Monte Moria foi construído o palácio real, então a cidade já havia triplicado de tamanho. Ao norte ficava situado o Monte do Templo, ao oriente se estendeu-se até o vale de Cedron, ao ocidente o "Vale dos Fabricantes de Queijo" que nos dias de hoje percorre desde a Porta de Damasco passando junto ao Muro das Lamentações e chegando até a Piscina de Siloé.
As construções de Salomão e sua sabedoria atraem para a cidade pessoas do mundo inteiro, artesãos, engenheiros e mão de obra especializada além de reis, príncipes e magos, porém os limites pouco se alteraram desde o fim do reinado de Davi seu pai.
Antes do aqueduto subterrâneo as águas se dirigiam pelo pequeno aqueduto feito pelos cananeus em direção ao oriente afim de regar as plantações dos jebuzeus que ficavam no vale de Cedron. As águas brotam além, dentro no coração da terra em uma câmara ( cisterna ) chamada Fonte de Gião ( Gihon ), neste mesmo local Salomão foi ungido Rei de Israel a cerca de 2.950 anos atrás por ordem de Davi seu pai e sob a presença do Sumo Sacerdote e o secretário do rei. Este local pode ser visitado nos dias e faz parte do Parque Arqueológico da Cidade de Davi. Deste local Salomão, que tinha apenas 7 anos subiu sobre um jumentinho até o plácio real a cerca de 100 metros de distância onde acompanhado pelo povo assentou-se no trono de seu pai. Com a construção do aqueduto foi também construída a Piscina de Siloé ( Brichat Shiloach )para abrigar suas águas no sudoeste da cidade. Com a finalização destas obras, a cidade pode se expandir melhor em direção ao ocidente, pois seu abastecimento foi garantido. Houve uma expansão em torno da Colina Ocidental e escavações arqueológicas indicam que no norte desta colina foi construída uma grande torre provavelmente no final do período dos reis de Juda. Após esta expansão a cidade chegou a abrigar uma população de cerca de 20.000 habitantes.
Durante este período a cidade tomou proporções tão grandes que somente no final do século XIX voltou a tomar. Neste período foram realizadas grandes obras na esplanada do templo bem como a Construção do Segundo Grande Templo de Jerusalém, ou melhor o Templo de Herodes. Foram construídas alí duas grandes fortalezas, a de Antônia ao norte onde Yeshua ( Jesus ) foi julgado e condenado e a de Silicia ao sul da esplanada. No lado ocidental da cidade Herodes construiu ali seu palácio com três grandes torres, uma das quais permanece de pé até o dia de hoje e é chamada de Torre de Davi, a cidade se expandiu ocupando todo o quarteirão cristão dos dias de hoje. Hoje no local chamado Torre de Davi está o museu da Torre de Davi aberto a visitas no mesmo local onde no passado estava o palácio de Herodes.
Durante o período de Agripas a cidade se expandiu ainda mais chegando até mesmo onden hoje está o campo dos russos que fica na parte ocidental da cidade, fora das muralhas atuais. Ao oriente a cidade se expandiu até abaixo do Vale de Cedron onde hoje fica o consulado oriental dos Estado Unidos onde há ruínas de uma muralha deste período. Neste período a cidade tinha o dobro do tamanho da cidade velha nos dias de hoje e acredita-se que viviam nela cerca de 100.000 habitantes. No Bairro Herodiano que fica no quarteirão judaico podem ser vistas ruínas deste período da história, o museu da casa queimada e fazem parte deste período locais famosos como o Muro Ocidental ( O Muro das Lamentações ), as portas e escadarias de Hulda no parque arqueológico do Ofel, a Esplanada do Templo, a torre herodiana no Museu da Torre de Davi e ruínas da Fortaleza de Antônia no Monte do Templo.
No ano de 130 A.D. Adriano determinou a construção de uma cidade a deuses pagãos sobre as ruínas de Jerusalém, o que provocou a revolta de Bar Koba entre 131 e 135 A.D. que foi reprimida e controlada. Com o fracasso da tentativa de retomar o sonho de um país livre das mão romanas, conclui-se a construção de Haelia Capitolina no lugar de Jerusalém.
As muralhas desta nova cidade romana foram construías por volta do século III e permaneceram como base da antiga cidade até o final do século XIX, sofrendo diversas alterações e reformas através de diversos períodos da história. Com a transformação do Império Romano em um novo império cristão, a cidade voltou a ter grande importância espiritual, atraindo para si muitos peregrinos, sendo considerada o centro espiritual do Império Bizantino Oriental. Durante esta época, diversas obras religiosas foram realizadas na cidade, bem como muitas igrejas, entre elas, a primeira igreja cristã em Jerusalém que foi recentemente descoberta bem abaixo da esplanada da Porta de Jaffa ( Yafo, Jope ). Durante o ano de 450 A.D. a imperatriz Audocia determinou a construção de uma nova muralha que cerca-se o complexo religioso construído no Monte Sião, onde estão a Igreja da Dormição, a Igreja de Siloé, a Casa de Caifas ( Sinédrio ), o Cenáculo e o Túmulo de Davi.
A maior parte desta muralha foi praticamente destruída durante o grande terremoto ocorrido no ano de 1033 na região. Nos dias de hoje, parte de suas ruínas podem ser vistas não muito longe da Porta do Lixo, a porta mais próxima ao Muro das Lamentações e a entrada da Cidade de Davi. Por volta do século III a população da cidade chegou a 80.000 habitantes, marcando o auge no período cristão de Jerusalém. O imperador Justinianus construiu nesta uma igreja gigante conhecida como Henia Maria e ampliou a rua Cardo que cortava a cidade de norte a sul. O período da dominação cristã em Jerusalém perdurou até o ano de 638 A.D. com a primeira conquista muçulmana da cidade, cujo objetivo era converter sua população e dominar sobre o mundo inteiro.
Por causa da rendição, a população não foi obrigada a abandonar a cidade e esta também não foi destruída. Desde então cidade passou a chamar-se Haelia e ficou sob o domínio de diversos califas, a primeira dinastia chamava-se Unia e foram eles que iniciaram a construção das mesquitas de Al-Aksa e Omar Al-Sharif ( Domo da Rocha ) e na região do Ofel, mais ao sul do Monte do Templo, diversos palácios foram construídos, inclusive a moradia do "Senhor do Mundo" como se alto denominavam os calífas desta época. Por causa destas grande obras, Jerusalém passou a ser considerada pelos muçulmanos como uma cidade santa e tomou o lugar de terceira maior importância para os muçulmanos em todo mundo. Porém seu limites não mudaram até o final do século XIX.
A Primeira Mesquita de Al-Aksa durou até o grande terremoto de 1033 A.D. quando foi totalmente destruída e uma nova mesquita foi construída sobre os escombros da primeira. A dominação muçulmana durou até o ano de 1088 A.D. quando os cruzados chegaram a região e conquistaram a Cidade Santa.
Jerusalem - A Cidade Santa
"Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria." (Salmos 137:5-6)Jerusalem, a Cidade de Davi
Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.
Introdução sobre Jerusalém
A cidade de Jerusalém é a capital de Israel, sendo a maior cidade de Israel em área e em população do país, ela se estende por 126 quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de 750.000 habitantes e está localizada sobre as montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo ao Ocidente e o Mar Morto ao Oriente. Jerusalém teve sua origem na história a cerca de 4.000 anos, a 3.000 anos atrás o Rei Davi tornou-a a Capital Eterna do Povo de Israel para nunca mais sair de um dos papéis mais centrais da história da Humanidade.A Cidade Santa desde seus primeiros dias
Jerusalém teve em seus primeiros dias o nome de Jebus, a capital e principal cidade dos Jebuseus, um dos povos canaanitas que viviam na região antes da conquista de Israel e da saída do povo do Egito. Há quem afirme que sua origem seja ainda mais antiga, seus primeiros dias teria sido relatados no livro de Gêneses Cap. 14:18, onde foi chamada de Shalem a cidade reino de Melquisedek o Rei da Justiça, o significado de Shalem é "Completa" e está intimamente relacionado com dos significados do nome Yerushalaim. Segundo esta visão, o Jebuseus na realidade haviam conquistado a colina hoje conhecida como Cidade de Davi, então chamada Monte Sião, transformando-a em uma cidade que ante servia ao Deus Vivo no centro de culto pagão dos jebuseus, fonte de idolatria caananeia e implantado alí bem próximo, no vale de Hinom o sacrifício de crianças ao deus Molech ( Moleque ), uma representação de Satanás na terra. Este fato representaria a tentativa demoníaca de assumir o trono na cidade do Grande Rei. Esta tese seria a melhor explicação para compreendermos o interesse de Davi por esta pequena cidade no coração da Judéia e no desejo de conquista-la. Davi que podia ter muitos defeitos foi chamado de o Rei segundo o Coração de Deus por buscar incessantemente fazer a vontade do Altíssimo, sendo assim, a conquista de Jebus não passaria de uma obediência a vontade divina e o trazer de volta ao Senhor aquilo que o pertencia. Davi em sua conquista estaria retornando a Cidade Santa ao Senhor.A conquista da Cidade pelas mão de Davi se deu por cerca de 999 A.C e ele a tornou a Capital de seu Reino Unido ( Judá e Israel ).
Jerusalém e sua proporções (Tamanho) através da história
A Cidade de Davi tinha somente cerca de 400 metros de comprimento e cerca de 100 metros de largura, sua população não passava de 1.500 habitantes. Esta pequena cidade contava com um pequeno aqueduto no sub-solo que garantia água para a cidade mesmo em secas ou quando estivesse cercada pelos seus inimigos. A conquista de Davi mudou a face da cidade de uma vez por todas, imediatamente após sua conquista Davi iniciou uma série de empreendimentos na cidade, bem como a construção do palácio real e os preparos para a construção do Templo sobre o Monte Moria, a parte mais alta na região norte do Monte Sião. Ainda nos dias de Davi a muralha norte foi desfeita e os limites da cidade expandidos em direção ao Monte Moria, entre as duas colina, o Monte Sião e o Monte Moria foi construído o palácio real, então a cidade já havia triplicado de tamanho. Ao norte ficava situado o Monte do Templo, ao oriente se estendeu-se até o vale de Cedron, ao ocidente o "Vale dos Fabricantes de Queijo" que nos dias de hoje percorre desde a Porta de Damasco passando junto ao Muro das Lamentações e chegando até a Piscina de Siloé.
Jerusalém durante o Reino de Salomão e suas extensões.
Durante seu reino a cidade atinge a população de cerca de 6.000 habitantes. Salomão constrói o Primeiro Templo de Jerusalém tornando-a Capital do Reino Unido de Israel e Centro Espiritual do país. 700 anos após o Reino de Melquizedek Jerusalém volta a ser o Centro Espiritual de adoração a ADONAI.As construções de Salomão e sua sabedoria atraem para a cidade pessoas do mundo inteiro, artesãos, engenheiros e mão de obra especializada além de reis, príncipes e magos, porém os limites pouco se alteraram desde o fim do reinado de Davi seu pai.
Compreendendo seu significado.
Se associarmos as palavras IR ( עיר ), que significa cidade a palavra Shalem ( שלם ) obteremos IRSHALEM, acrescentando-se (dele) ou seja a Cidade dele é de Paz(Pazes)= IROSHALAIM obteremos a escrita עירושלים que seria a origem de ירושלים. Há porém muitas outras teses para o significado desta cidade mas é bem provável que este nome revele uma das características mais marcantes desta cidade, o fato de ter sido conquistada, dividida, reunificada, local de conflitos, morte, vida e ressurreição. Não há nenhum outro lugar no mundo inteiro tão disputado como Jerusalém nestes poucos quilômetros quadrados na região central das montanhas da Judéia.Jerusalém após Salomão
Com a morte de Salomão e a subida ao poder de Roboão seu filho, ocorreu o cumprimento da profecia da divisão do reino em dois, Juda e Israel, sendo que Roboão em Jerusalém reinava somente sobre Juda. Por esta causa a cidade quase não se desenvolveu por centenas de anos, situação que mudou quando os Assírios conquistaram o Reino de Israel ( O Reino do Norte ) em 722 A.C. e parte da população da região migrou para as cidades da Judéia, para Jerusalém em especial. Sua população começou a aumentar rapidamente e muitos da região começaram a viver do lado de fora das muralhas. Por causa da pressão da Assíria e suas tentativas em conquistá-la, a cidade foi ampliada afim de incluir dentro de suas muralhas os novos bairros, sua expansão se deu no ano de 701 AC. A cidade havia se expandido em direção a Colina Ocidental, conhecida hoje como Monte Sião, onde hoje se encontram as igrejas de Galo Cantus, Dormição e a Porta de Sião na atual cidade velha, além disso se expandiu para onde hoje é o Quarteirão Judaico até a Muro Largo citado no Livro de Neemia 12:38 que foi descoberto pelos arqueólogos e pode ser visto nos dias de hoje com cerca de 65 netros de extensão e 7 metros e meio de largura. Foi durante este período de expansão que o Rei Ezequias deu ordem para escavar o aqueduto que desviaria as águas de Gião ( Gihon )até a piscina de Siloé no sul da Cidade afim de garantir neste reservatório um grande abastecimento mesmo em períodos de cerco.Antes do aqueduto subterrâneo as águas se dirigiam pelo pequeno aqueduto feito pelos cananeus em direção ao oriente afim de regar as plantações dos jebuzeus que ficavam no vale de Cedron. As águas brotam além, dentro no coração da terra em uma câmara ( cisterna ) chamada Fonte de Gião ( Gihon ), neste mesmo local Salomão foi ungido Rei de Israel a cerca de 2.950 anos atrás por ordem de Davi seu pai e sob a presença do Sumo Sacerdote e o secretário do rei. Este local pode ser visitado nos dias e faz parte do Parque Arqueológico da Cidade de Davi. Deste local Salomão, que tinha apenas 7 anos subiu sobre um jumentinho até o plácio real a cerca de 100 metros de distância onde acompanhado pelo povo assentou-se no trono de seu pai. Com a construção do aqueduto foi também construída a Piscina de Siloé ( Brichat Shiloach )para abrigar suas águas no sudoeste da cidade. Com a finalização destas obras, a cidade pode se expandir melhor em direção ao ocidente, pois seu abastecimento foi garantido. Houve uma expansão em torno da Colina Ocidental e escavações arqueológicas indicam que no norte desta colina foi construída uma grande torre provavelmente no final do período dos reis de Juda. Após esta expansão a cidade chegou a abrigar uma população de cerca de 20.000 habitantes.
A conquista da Cidade de Jerusalém pelos Babilônicos
No ano de 586 A.C. a cidade foi conquistada pelas mãos dos Babilônios sob o comando de Nabucodonozor seu rei. Os babilônicos deportaram a população da cidade, destruíram Jerusalém e roubaram suas relíquias. A cidade ficou praticamente abandonada por cerca de cinqüenta anos quando no ano de 538 A.C. Adonai mudou novamente o rumo da historia, despertando a Ciro, rei da Pérsia para dar ordens aos judeus de reconstruírem a cidade e retornarem para sua terra. Desde então inicia-se o período dos "Os que voltam a Sião", sob o comando de Esdras e Neemias. Infelizmente, somente um pequeno número voltou a cidade no início do período o que dificultava sua restauração. Mesmo em pequeno número sua população começou a reconstruir o que hoje é conhecido como o Segundo Templo.A conquista dos Macabeus ( Macabim, Hashmonaim )
Segundos os arqueólogos, houve um crescimento dramático na cidade no perído da revolta dos macabeus no anos de 167 A.C. e a reconquista da cidade pelas mãos dos judeus. Com a subida da família dos Hashmoneus ao poder sob o governo de Simão e Jônatas Macabeus, a cidade voltou a ser a Capital de Israel e a prosperidade voltou a Cidade Santa, que voltou a ser a capital do país. Neste período foram realizadas grandes obras, entre elas foi determinado o perímetro da esplanada do Templo de Jerusalém com 250 metros de extensão, do lado ocidental a cidade chegou ao vale de Hinom até onde hoje fica a atual Torre de Davi, além disso foram construídas ruas largas e praças ao modelo de cidades gregas da época. Com toda esta mudança começaram a voltar para Israel milhares de judeus que estavam espalhados por todo mundo e a cidade voltou a ser o centro administrativo e espiritual do povo de Israel. Este período de independência sob a liderança dos macabeus foi interrompido no ano de 63 A.C com a conquista da Terra Santa pelas mão dos romanos.O Período Herodiano de Jerusalém
Em 37 A.D. os romanos nomearam a Herodes como rei da Judéia, Herodes na realidade era um Edomeu(Edom) que havia sido escravo e segundo a tradição havia se "convertido ao judaísmo". Herodes iniciou um período sem precedentes na história da cidade, sendo o maior construtor da cidade na antiguidade. Suas obras se expandiram até mesmo no anos de 44 A.D sob o comando de Agripas seu neto.Durante este período a cidade tomou proporções tão grandes que somente no final do século XIX voltou a tomar. Neste período foram realizadas grandes obras na esplanada do templo bem como a Construção do Segundo Grande Templo de Jerusalém, ou melhor o Templo de Herodes. Foram construídas alí duas grandes fortalezas, a de Antônia ao norte onde Yeshua ( Jesus ) foi julgado e condenado e a de Silicia ao sul da esplanada. No lado ocidental da cidade Herodes construiu ali seu palácio com três grandes torres, uma das quais permanece de pé até o dia de hoje e é chamada de Torre de Davi, a cidade se expandiu ocupando todo o quarteirão cristão dos dias de hoje. Hoje no local chamado Torre de Davi está o museu da Torre de Davi aberto a visitas no mesmo local onde no passado estava o palácio de Herodes.
Durante o período de Agripas a cidade se expandiu ainda mais chegando até mesmo onden hoje está o campo dos russos que fica na parte ocidental da cidade, fora das muralhas atuais. Ao oriente a cidade se expandiu até abaixo do Vale de Cedron onde hoje fica o consulado oriental dos Estado Unidos onde há ruínas de uma muralha deste período. Neste período a cidade tinha o dobro do tamanho da cidade velha nos dias de hoje e acredita-se que viviam nela cerca de 100.000 habitantes. No Bairro Herodiano que fica no quarteirão judaico podem ser vistas ruínas deste período da história, o museu da casa queimada e fazem parte deste período locais famosos como o Muro Ocidental ( O Muro das Lamentações ), as portas e escadarias de Hulda no parque arqueológico do Ofel, a Esplanada do Templo, a torre herodiana no Museu da Torre de Davi e ruínas da Fortaleza de Antônia no Monte do Templo.
A Grande Revolta Judaica em Jerusalém
A revolta judaica teve início no ano de 66 A.D e se estendeu até o verão de 70 A.D. quando a cidade foi conquistada pelos romanos, o templo e suas casas foram queimadas e seus muros derrubados. Durante este período muitos dos judeus se esconderam em seus canais de esgotos subterrâneos e fugiam durante a noite para fora da cidade. Os romanos decretaram que os judeus não poderiam morar na região e o palácio de Herodes passou a abrigar a décima legião romana que montou onde hoje é o quarteirão armênio nos dias de hoje, um campo de treinamento militar.No ano de 130 A.D. Adriano determinou a construção de uma cidade a deuses pagãos sobre as ruínas de Jerusalém, o que provocou a revolta de Bar Koba entre 131 e 135 A.D. que foi reprimida e controlada. Com o fracasso da tentativa de retomar o sonho de um país livre das mão romanas, conclui-se a construção de Haelia Capitolina no lugar de Jerusalém.
Haelia Capitolina o nome romano de Jerusalém
A partir do domínio romano na cidade, começou-se a construir Haelia Capitolina sobre as ruínas da antiga cidade e segundo a tradição, de forma quadrangular onde duas ruas principais cruzavam a cidade, uma delas é o Cardo cuja rua pode ser vista ainda e o piso original pode ser visitado no quarteirão judaico nos dias de hoje. O Cardo era uma rua mercado e abrigava o comércio da região. Hoje no local pode ser visto uma reprodução do mosaico de Madba na Jordânia que revela um mapa da cidade neste período além do visitante poder caminhar entre as colunas e lojas desta época.As muralhas desta nova cidade romana foram construías por volta do século III e permaneceram como base da antiga cidade até o final do século XIX, sofrendo diversas alterações e reformas através de diversos períodos da história. Com a transformação do Império Romano em um novo império cristão, a cidade voltou a ter grande importância espiritual, atraindo para si muitos peregrinos, sendo considerada o centro espiritual do Império Bizantino Oriental. Durante esta época, diversas obras religiosas foram realizadas na cidade, bem como muitas igrejas, entre elas, a primeira igreja cristã em Jerusalém que foi recentemente descoberta bem abaixo da esplanada da Porta de Jaffa ( Yafo, Jope ). Durante o ano de 450 A.D. a imperatriz Audocia determinou a construção de uma nova muralha que cerca-se o complexo religioso construído no Monte Sião, onde estão a Igreja da Dormição, a Igreja de Siloé, a Casa de Caifas ( Sinédrio ), o Cenáculo e o Túmulo de Davi.
A maior parte desta muralha foi praticamente destruída durante o grande terremoto ocorrido no ano de 1033 na região. Nos dias de hoje, parte de suas ruínas podem ser vistas não muito longe da Porta do Lixo, a porta mais próxima ao Muro das Lamentações e a entrada da Cidade de Davi. Por volta do século III a população da cidade chegou a 80.000 habitantes, marcando o auge no período cristão de Jerusalém. O imperador Justinianus construiu nesta uma igreja gigante conhecida como Henia Maria e ampliou a rua Cardo que cortava a cidade de norte a sul. O período da dominação cristã em Jerusalém perdurou até o ano de 638 A.D. com a primeira conquista muçulmana da cidade, cujo objetivo era converter sua população e dominar sobre o mundo inteiro.
Por causa da rendição, a população não foi obrigada a abandonar a cidade e esta também não foi destruída. Desde então cidade passou a chamar-se Haelia e ficou sob o domínio de diversos califas, a primeira dinastia chamava-se Unia e foram eles que iniciaram a construção das mesquitas de Al-Aksa e Omar Al-Sharif ( Domo da Rocha ) e na região do Ofel, mais ao sul do Monte do Templo, diversos palácios foram construídos, inclusive a moradia do "Senhor do Mundo" como se alto denominavam os calífas desta época. Por causa destas grande obras, Jerusalém passou a ser considerada pelos muçulmanos como uma cidade santa e tomou o lugar de terceira maior importância para os muçulmanos em todo mundo. Porém seu limites não mudaram até o final do século XIX.
Jerusalém sob domínio árabe
A cidade ainda experimentou um período de prosperidade durante os séculos VII e VIII, mas a população cristã era constantemente oprimida e obrigada a conversão.A Primeira Mesquita de Al-Aksa durou até o grande terremoto de 1033 A.D. quando foi totalmente destruída e uma nova mesquita foi construída sobre os escombros da primeira. A dominação muçulmana durou até o ano de 1088 A.D. quando os cruzados chegaram a região e conquistaram a Cidade Santa.
O Reino de Jerusalém (Período dos Cruzados)
A cidade Santa esteve nas mão dos cruzados por cerca de 88 anos e recebeu importância máxima, se tornando a capital do Reino de Jerusalém que abrangia boa parte do território de Israel. Novamente milhares de peregrinos começaram a fluir para a região. Durante este período diversas igrejas foram construídas e outras reconstruídas devido ao abandono durante o período da dominação muçulmana na região. A igreja do Santo Sepulcro foi construída no ano de 1140 A.D. Na mesma época foram construídas a Igreja de Santa Ana, junto ao tanque de Betesda e duas novas fortalezas onde hoje é o Museu da Torre de Davi além disso há indícios de um pedaço da muralha na região do Ofel, ao sul do Muro das Lamentações.Retorno Muçulmano à Cidade de Jerusalém
Em outubro de 1187 A.D. a cidade se render a Salah A-Din, permanecendo nas mãos dos muçulmanos até o ano de 1917 A.D. Em 1229 A.D. o governante muçulmano fez um acordo com o império latino cristão, afim de que os cristãos pudessem viver ali na parte centra e ocidental da cidade além de um corredor seguro para os cristãos chegarem ao porto de Jope no litoral do mediterrâneo. A situação de status cuo dos cristãos durou apenas 15 anos com a subida ao poder dos mamelucos.Os Mamelucos em Jerusalém
O período dos mamelucos na região durou até o ano de de 1517 A.D com a conquista do Império Turco Otomano. Durante o período mameluco foram construídas diversas escolas islâmicas e seminários e a cidade continuo a se expandir.O Império Turco Otomano em Jerusalém
Os turcos dominaram a região até o ano de 1917 quando perderam a Batalha de Jerusalém para o Império Britânico em sua conquista da Terra Santa e o novamente o sonho de uma dominação cristã na região. Durante o Império Turco Otomano surgiram os primeiros bairros fora das muralhas, o Campo dos Russos e o Mishkanot Shaananim na região do Montifiori. Até esta época muitos temiam morar fora da cidade, a causa para isto éra os constantes saques que os árabes da região faziam nas casas dos novos moradores. Nos dias de hoje, Mishkanot Shaananim é um dos bairros mais nobre da cidade tendo vista para as muralhas ocidentais da cidade.Dominação Britânica em Jerusalém
Em 1917, com a vitória britânica sob o comando do General Alemby que prevaleceu sobre as forças turcas e a expulsão destes da região, iniciou-se um crescente movimento para reforçar o sonho de uma nova nação para judeus após cerca de 2.000 anos de história. Os primeiros movimentos de imigração começaram no final do século XIX e a população judaica da região vinha se estabelecendo cada vez mais. O Quarteirão Judaico estava em pleno progresso até o ano de 1947, quando sob o plano de partição das Nações Unidas, os jordanianos expulsaram sua população judaica e destruíram as casas dos judeus, além de proibir o acesso aos lugares santos, em especial o Muro das Lamentações.Jerusalém volta às mãos dos Judeus após 2000 anos de diáspora e se torna a Capital Unida do Estado de Israel
Com a proclamação do Estado de Israel no ano de 1947, cresceu a esperança da restauração de Jerusalém, em 1949 Israel declarou Jerusalém sua Capital após 2.000 anos de história, mas a cidade foi unificada no ano de 1967, quando na Guerra dos Seis Dias, após sangrentas batalhas na região, novamente o Povo de Israel pode entrar na cidade e chegar ao Muro das Lamentações. Os árabes que haviam limitado o acesso dos cristãos aos locais santos e impedido completamente aos judeus o acesso ao Muro das Lamentações, agora, junto com toda a população podem ter acesso aos seus lugares santos. Desde então Jerusalém têm expandido seus limites recebendo grandes verbas que possibilitam grandes obras afim de favorecer a empreendimentos de grandes empresas de alta tecnologia, empresas e serviços de turismo e os sítios arqueológicos têm sido recuperados e abertos ao grande público, Jerusalém aos poucos têm voltado a sua posição mundial, agora sob o domínio do povo de Israel dois mil anos após seu exílio, um verdadeiro milagre que nossos olhos podem presenciar nos dias de hoje.Jerusalém é uma cidade sem igual, em sua história, memória, santidade, importância e principalmente espiritualidade.
Video do Monte do Templo e o Santo dos Santos - O Monte Moriá
Video da Festa dos Tabernáculos em Jerusalém - Festa das Cabanas
Jardim do Getsêmani e o Monte das Oliveiras
O Monte das Oliveiras é um dos cenários bíblicos mais citados e conhecido por todos os seus leitores, tanto judeus quanto cristãos, foi por ele que Davi fugiu de Jerusalém das garras de seu filho rebelde Absalão e foi nele que Yeshua(Jesus) derramou suas lágrimas pelos hebreus, e nele seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que desciam até o chão.
Localizado na parte leste da Cidade Velha de Jerusalém, e separando-a do Deserto da Judéia, o Monte das Oliveiras é um dos mais proeminentes locais nas adjacências de Jerusalém mencionadas nas Escrituras Sagradas.
Ele é mencionado pela primeira vez como rota de fuga do Rei David durante a rebelião do seu filho Absalão, depois mais tarde em profetas; mas é mais freqüentemente mencionado no Novo Testamento, sendo a rota de Jerusalém a Bethany e o local favorito de Jesus para ensinar seus discípulos, e onde ele chorou por Jerusalém. Aqui, a Igreja Dominus Flevit foi construída pela ordem Franciscana em 1954 e desenhada por A. Barluzzi na forma de uma gota na parte de cima, permanece uma igreja Bizantina. Ao pé da montanha, adjacente à Igreja de Todas as Nações, está o Jardim Getsêmani (Gat-Shemanim – prensa de azeite em Hebraico), onde encontram-se as torres douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria Madalena.
Além do complexo de igrejas adjacentes ao Monte Scopus no lado norte, que inclui a Basílica do Coração Sagrado, a Basílica Eleona e o convento de Pater Noster, está talvez o mais conhecido vasto cemitério que está em frente à Jerusalém em toda a extensão de seus declives orientais.
Acredita-se ser este o lugar por onde Deus começará a redimir os mortos quando o Messias chegar, os Judeus sempre procuraram ser enterrados aqui. As mais famosas dessas sepulturas que se encontram ao pé da montanha, no resplendor dos muros da Cidade Velha, incluem a sepultura de Zacarias, as tumbas dos filhos de Hezir e Yad Absalão.
Um pouco mais afastado, entre as 150.000 sepulturas no cemitério Judaico, pode-se encontrar os locais dos restos mortais do filósofo Judeu Nahmanides, o restaurador do idioma Hebraico Eliezer Ben-Yehuda, ex-Primeiro Ministro Menachem Begin, Chefe dos Rabinos Avraham Isaac Kook e Shlomo Goren, e do magnata da media Robert Maxwell. Atualmente, a Municipalidade de Jerusalém, em conjunto com o Gabinete do Primeiro Ministro, estão iniciando um ambicioso projeto de renovação e de desenvolvimento para todo o local.
O projeto de 100 milhões de shekels inclui a renovação de milhares de sepulturas destruídas durante a ocupação Jordaniana sobre Jerusalém Ocidental entre 1948 e 1967 e o desenvolvimento e manutenção das estradas, cercas e um centro de informação turístico. É esperado que o projeto tenha duração de 5 anos, em função da sensível natureza religiosa da área, que impede o uso de maquinário pesado.
Um visitante atento pode olhar para as "cavernas" existentes na parte inferior das grandes oliveiras e ver ali os pedidos de orações em papéis.
Localizado na parte leste da Cidade Velha de Jerusalém, e separando-a do Deserto da Judéia, o Monte das Oliveiras é um dos mais proeminentes locais nas adjacências de Jerusalém mencionadas nas Escrituras Sagradas.
Ele é mencionado pela primeira vez como rota de fuga do Rei David durante a rebelião do seu filho Absalão, depois mais tarde em profetas; mas é mais freqüentemente mencionado no Novo Testamento, sendo a rota de Jerusalém a Bethany e o local favorito de Jesus para ensinar seus discípulos, e onde ele chorou por Jerusalém. Aqui, a Igreja Dominus Flevit foi construída pela ordem Franciscana em 1954 e desenhada por A. Barluzzi na forma de uma gota na parte de cima, permanece uma igreja Bizantina. Ao pé da montanha, adjacente à Igreja de Todas as Nações, está o Jardim Getsêmani (Gat-Shemanim – prensa de azeite em Hebraico), onde encontram-se as torres douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria Madalena.
Além do complexo de igrejas adjacentes ao Monte Scopus no lado norte, que inclui a Basílica do Coração Sagrado, a Basílica Eleona e o convento de Pater Noster, está talvez o mais conhecido vasto cemitério que está em frente à Jerusalém em toda a extensão de seus declives orientais.
Acredita-se ser este o lugar por onde Deus começará a redimir os mortos quando o Messias chegar, os Judeus sempre procuraram ser enterrados aqui. As mais famosas dessas sepulturas que se encontram ao pé da montanha, no resplendor dos muros da Cidade Velha, incluem a sepultura de Zacarias, as tumbas dos filhos de Hezir e Yad Absalão.
Um pouco mais afastado, entre as 150.000 sepulturas no cemitério Judaico, pode-se encontrar os locais dos restos mortais do filósofo Judeu Nahmanides, o restaurador do idioma Hebraico Eliezer Ben-Yehuda, ex-Primeiro Ministro Menachem Begin, Chefe dos Rabinos Avraham Isaac Kook e Shlomo Goren, e do magnata da media Robert Maxwell. Atualmente, a Municipalidade de Jerusalém, em conjunto com o Gabinete do Primeiro Ministro, estão iniciando um ambicioso projeto de renovação e de desenvolvimento para todo o local.
O projeto de 100 milhões de shekels inclui a renovação de milhares de sepulturas destruídas durante a ocupação Jordaniana sobre Jerusalém Ocidental entre 1948 e 1967 e o desenvolvimento e manutenção das estradas, cercas e um centro de informação turístico. É esperado que o projeto tenha duração de 5 anos, em função da sensível natureza religiosa da área, que impede o uso de maquinário pesado.
Local de orações semelhante ao Muro das Lamentações
Ainda segundo a tradição cristã, milhares de pessoas em todo Mundo trazem seus pedidos ao Jardim do Getsêmani para serem colocados dentro os espassos ocos existentes nas oliveiras, estes pedidos depois são enciderados e as suas cinzas são levadas de volta para o jardim afim de adubar o solo para as oliveiras.Um visitante atento pode olhar para as "cavernas" existentes na parte inferior das grandes oliveiras e ver ali os pedidos de orações em papéis.
Retorno e Manifestação do Mashiach
E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul.Podemos ver que a importância do Monte das Oliveiras, tanto para judeus quanto para cristãos não é do seu rico passado histórico somente, mas avança para a dimensão futura, para a restauração, redenção e salvação do Povo de Israel, por consequência, para o estabelecimento do Milênio Messiânico, ou até mesmo do Reino Eterno.
Zacarias 14:4
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Zacarias 12:10
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