sexta-feira, 27 de novembro de 2015


Tutankamon - a múmia mais famosa de todos os tempos

Tutankamon, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Foi faraó do Egito Antigo entre os anos de 1361 e 1352 a.C. Era filho do faraó Akhenaton.
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo, levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.
No que diz respeito à causa da morte do faraó alguns afirmam que Tutankamom morreu vítima de assassinato com uma forte pancada na cabeça, porém em janeiro de 2005 a múmia foi retirada do seu sarcófago no túmulo do Vale dos Reis, tendo sido alvo de um exame no qual se recorreu à tomografia computadorizada (TC). Este exame, que teve uma duração de quinze minutos, gerou 1700 imagens.

Os novos exames descartaram a hipótese de morte por assassinato. O rei era um jovem saudável, tendo talvez falecido vítima de complicações associadas a uma fratura da perna direita provocada durante uma sessão de caça. Quanto ao osso encontrado no crânio julga-se que foi provocado por um erro durante o processo de embalsamento do corpo.
Em maio de 2005, egípcios, franceses e americanos reconstituíram sua face a partir de imagens de tomografia computadorizada. O rei Tut - como foi apelidado - era dentuço, tinha a parte posterior do crânio estranhamente alongada e o queixo retraído.
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava à múmia do faraó também é de ouro maciço.
Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças. Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.

Trono de ouro: uma das 5000 peças encontradas na tumba do faraó Tutankamon

Busto de madeira encontrado na tumba
Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. 

                                                                                                                                                       
 
 
                              
          
Coliseu
 

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Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.
   
     O Coliseu, provavelmente o mais importante monumento da cidade de Roma, mostra a grandeza que o império romano atingiu.
     No entanto, apenas dois terços da estrutura original conseguiram resistir ao tempo, terremotos, vândalos e aos construtores medievais que o utilizaram como uma pedreira de onde obtinham materiais para suas construções. Mesmo assim, essa construção impressiona até os dias de hoje.

     Construído por ordens do imperador Vespasiano, suas fundações possuem mais de 12 metros de profundidade, e seus 187,5 metros de comprimento por 155,5 metros de largura formam um perímetro de mais de 540 metros. É assim, uma das maiores construções de todo o império romano, e podia acomodar entre 45.000 e 55.000 espectadores.


     A arena (87,5 m por 55 m) possuía um piso de madeira, normalmente coberto de areia para absorver o sangue dos combates (certa vez foi colocada água na representação de uma batalha naval), sob o qual existia um nível subterrâneo com celas e jaulas que tinham acessos diretos para a arena; como pode ser visto na figura abaixo (figura 1).
     Formado por cinco anéis concêntricos de arcos e abóbodas, o Coliseu representa bem o avanço introduzido pelos romanos à engenharia de estruturas.
     Esses arcos são de concreto (de cimento natural) revestidos por alvenaria. Na verdade, a alvenaria era construída simultaneamente e já servia de forma para a concretagem, como pode ser visto na figura 3.

     Alguns detalhes dessa construção, como a cobertura removível, abaixo à direita (figura 2), que poupava os espectadores do sol,   são bastante interessantes, e mostram o refinamento atingido pelos construtores romanos.
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Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.


Figura 1:colsub.jpg (26545 bytes)Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.Figura 2:colcob.jpg (23237 bytes)Newhouse, E. L., ed., The Builders, The National Geographic Society, Washington, D.C., 1992.
Figura 3: rconc.jpg (27337 bytes)Hitchcock, H. R., et all, World Architecture. Hamlyn, Middlesex, England.
     Acima, à esquerda está mostrado um esquema dos subterrâneos do Coliseu, à direita, é mostrada a cobertura removível sobre os espectadores, e ao lado, um esquema de como foi construído o concreto revestido com alvenaria.
 


Ficha Técnica
NomeColiseu
Sistema EstruturalArcos e abóbodas
FunçãoArena
LocalizaçãoRoma, Itália
Época da construção70 d.C.
ProjetoAutor desconhecido
ExecuçãoAutor desconhecido
DimensõesComprimento:    187,5 mLargura:   155,5 mAltura:   48,5 m
MaterialConcreto de cimento natural
 
 

Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém

O Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém está localizado em frente ao Museu de Israel, no setor governamental da Cidade Santa, Jerusalém.
Este pequeno museu abriga um acervo bastante variado, não somente de artefatos encontrados no Estado de Israel, mas também muitos outros encontrado em regiões distantes como no Egito, Síria, Mesopotâmia, Turquia, Georgia, Armenia, Sudão, Etiópia e a lista é bem grande.
Ao descer as escadas para o primeiro nível do Museu, os visitante deslumbra três sarcófagos antigos que são as representações das quais, segundo as escrituras sagradas, deram orígem a toda a humanidade, os três filhos de Noé, Sem(Shem), Cão(Kham) e Jafé(Yafet), cada um deles da região para onde foram os filhos de Noé.
Ao fundo pode-se ver um grande mapa que além de mostrar as divisões da terra conforme as Escrituras Sagradas, o visitante ainda pode ver alí as jornadas do Patriarca Abraão desde Ur dos Caldeus até a Terra de Canaã e posteriormente o Egito, tudo conforme a linha do tempo que pode ser vista ali.
No Museu das Terras Bíblicas ainda pode-se ver representações arqueológicas importantes que nos contam a história dos primeiros dias da humanidade que ali estão divididos nas seguintes galerias:
  1. De Caçadores para Coletores e Vilarejos Fixos
  2. O Amanhecer da Civilização - os priemiros assentamentos urbanos da humanidade
  3. Comunicação através de símbolos - conhecendo o uso dos selos no Oriente Médio desde 6500 anos atrás
  4. O Desenvolvimento da Escrita - passando pela escrita cuneiforme, os hieroglifos e por fim o alef-beit (alfabeto)
  5. O Mundo anteior aos patriarcas de Israel - conhcendo o terceiro milênio AC
  6. O Templo Sumeriano - conhecendo o mundo espiritual, a idolatria e os templos na cidade de Ur dos Caldeus no sul da Mesopotâmia
  7. O Império do Egito Antigo - conhecendo a importância da vida após a morte na cultura egípcia, incluindo maquetes de templos e das pirâmides
  8. O Período das Guerras - nesta galeria você poderá ver os instrumentos de guerra, e descrições de como eram os combatentes nas mais diversas regiões no Oriente Próximo
  9. O Período dos Patriarcas - aqui pode-se ver detalhes sobre o período de Abraão na Terra de Canaã, e até mesmo uma escultura sem a cabeça de Ramssés, o faraó, com o nome dos inimigos debaixo de seus pés
  10. Israel no Cativeiro do Egito - nesta exposição podem ser vistos detalhes do período no novo reino do Egito, segundo se pensa, o período do cativeiro e da saída dos filhos de Israel dali, com muitos artefatos tanto do Egito quanto da Asia Menor e do Levante
  11. Os Povos do Mar - por volta do século XIII AC, juntamente com o Povo de Israel, instalaram-se na região outros povos, eles eram chamados de povos do mar, entre eles o meio inimigo de Israel, os filisteus
  12. A Vinda dos Parasim - por volta dos século XII AC eles vieram do oriente para a região da Pérsia e formaram um grande reino, o reino de Elão, aqui pode-se ver os detalhes de sua cultura e história
  13. Pilares de Aram - por volta do século X AC surgiram as primeiras cidades estados dos Arameus na região da Síria como Aram Zuba, Aram Beit Rehov e Aram Damasco, aqui podem ser vistos detalhes de peças decorativas deste período
  14. Israel entre os Povos - nesta galeria pode-se conhecer sobre o povo de Israel entre os povos após a conquista de Canaã, a formação do Reino de Judá, o Reino de Israel, sua unificação e divisão e a riquesa dos povos naquele período
  15. Os Assírios e a Babilônia - a exposição mostra artefatos da região da Assíria e comprovações arqueológicas sobre a metodologia de transferência de povos para o cativeiro
  16. A Glória da Pérsia - o império persa conforme descrito no Livro de Ester, neste período os judeus receberam autorização para voltar e reconstruir Jerusalém
  17. O Mundo Helenista - a exposição mostra a influência helenista sobre os judeus, sua opressão e libertação das mãos deles pelos Macabeus
  18. Judah e Roma - aqui podem ser vistos artefatos do período em que a Judeia se tornou um reino sobre o julgo dos Romanos até o período em que passou a ser uma província romana com a destruição do Templo de Jerusalem em 70 DC.
  19. O Egito Romano e Cópita - aqui pode-se ver o prelúdio da cultura do império do Egito sob a poder romano, aos poucos, com a entrada do cristianismo na região cessaram até mesmo a mumificação dos mortos, marcando assim o final da tradição que era preservada por milênios
  20. A Mesopotâmia Sassânida e o Talmude Babilônico - durante o império Sassânida o judaismo se desenvolveu muito ao sul da Meospotâmia. e dali surgiu o Talmude Babilônico que é conhecido e utilizado pelos judeus até os dias de hoje
O Museu das Terras Bíblicas em Jerusalém é uma excelente opção para quem está em Jerusalém e não deseja viajar para os outros países e mesmo assim conhecer o que a Arqueologia Bíblica têm a nos revelar sobre as Escrituas Sagradas e seu fundo histórico e cultural.


Os Manuscritos do Mar Morto

A equipe do Cafetorah têm o prazer de oferecer a você, visitante do nosso site o acesso em português do site dos pergamínios do Mar Morto. O acesso através de nosso site permite a você navegar no site do Museu do Livro em português, uma exclusividade do Cafetorah.com

O Grande Rolo de Isaías

O Rolo Grande Pergaminio de Isaías (1QIsa a) é um dos sete manuscritos do Mar Morto descobertos em Qumran em 1947. É o maior (734 cm) e mais bem preservado ... mais »
Ver o Mar Morto Vídeo


Os Pergaminhos do Mar Morto, que incluem as mais antigas conhecidas manuscritos bíblicos existentes, foram digitalizadas e estão agora acessíveis em linha. ver »
Ver o Manuscrito da Guerra

 

O Pergaminio ou Manuscrito da guerra

O Manuscrito da Guerra (1QM), popularmente conhecida como "A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas", é uma das sete originais Manuscritos do Mar Morto descobertos ... mais »
Ver o Rolo do Templo

 

Rolo do Templo

Rolo do Templo A (11Q19) foi quase certamente descoberto em 1956 na caverna 11, localizado a cerca de dois quilômetros ao norte de Khirbet Qumran. O manuscrito está escrito ... mais »
Ver o comentário sobre o Scroll Habacuque

 

Rolo do Comentário sobre Habacuque

Comentário sobre a Habacuque (Habacuque Pesher, 1QpHab), é um pergaminho em relação completa (1,48 m de comprimento) e uma das sete originais Manuscritos do Mar Morto descobertos ... mais »
Ver o Scroll Regra da Comunidade

O Rolo das Regras da Comunidade

As Regras da Comunidade (Serekh Hayahad, 1QS), anteriormente chamado de "Manual de Disciplina", é a parte principal de um dos primeiros sete pergaminhos descobertos ... mais »"Temos o privilégio de casa no Santuário do Museu de Israel do Livro o melhor preservado e mais completo Manuscritos do Mar Morto já descoberto", disse James S. Snyder, Anne e Jerome Fisher Director do Museu de Israel. "Eles são de extrema importância entre os as pedras de toque do património mundial monoteísta, e eles representam destaques única de participações enciclopédico nosso Museu. Agora, através de nossa parceria com a Google, somos capazes de trazer esses tesouros para o público mais amplo possível ."... mais »
Qumran, Khirbet Qumran, “ruína da mancha cinzenta”, é um sítio arqueológico localizado na margem noroeste do Mar Morto, a 12 km de Jericó, a cerca de 22 quilômetros a leste de Jerusalém na costa do Mar Morto, em Israel.Situado na fissura do Mar Morto entre dois barrancos profundos, em uma área onde atividades tectônicas são freqüentes e a precipitação média anual é muito baixa.
Nessa região há aproximadamente 330 dias de sol por ano e praticamente não há precipitações. O ar é tão seco e quente que a água das evaporações é seca imediatamente no ar, criando uma névoa e resultando em um cheiro de enxofre.O meio ambiente atual é árduo e difícil para o cultivo; mas foi
precisamente o clima árido e a inacessibilidade do local que contribuiu
significativamente para preservação de estruturas e de materiais
arqueológicos encontrados na região.

Qumran tornou-se célebre em 1947 com a descoberta de manuscritos antigos que ficaram conhecidos como os Manuscritos do Mar Morto.Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica interessou-se pelo achado.A “École Biblique et Archéologique Française de Jerusalém” desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores desde o final da década de 40 até 1956. O chefe da equipe, no período de 1951 a 1956 foi o frei dominicano Roland Guérin de Vaux (1899-1971).

Aproximadamente 930 fragmentos de manuscritos hebraicos, aramaicos e gregos foram encontrados em onze cavernas em Qumran, datando de 250 a.C. ao século I da Era Cristã. Os habitantes na época em que os manuscritos foram escritos eram o Essênios.Os Essênios Os Essênios (Issi'im) ou Essénios, na grafia portuguesa européia, constituíam um grupo ou seita judaica ascética que teve existência desde mais ou menos o ano 150 a.C. até o ano 70 d.C. Estavam relacionados com outros grupos religioso-políticos, como os saduceus.O nome essênio provém do termo sírio asaya, e do aramaico essaya ou essenoí, todos com o significado de médico, passa por orum do grego (grego therapeutés), e, finalmente, por esseni do latim. Também se aceita a forma esseniano.
HistóriaDurante o domínio da Dinastia Hasmonéa, os essênios foram perseguidos. Retiraram-se por isso para o deserto, vivendo em comunidade e em estrito cumprimento da lei mosaica, bem como da dos Profetas. Na Bíblia não há menção sobre eles. Sabemos a seu respeito por Flávio Josefo (historiador oficial judeu) e por Fílon de Alexandria (filósofo judeu). Flávio Josefo relata a divisão dos judeus do Segundo Templo em três grupos principais: Saduceus, Fariseus e Essênios. Os Essênios eram um grupo de separatistas, a partir do qual alguns membros formaram uma comunidade monástica ascética que se isolou no deserto. Acredita-se que a crise que desencadeou esse isolamento do judaísmo ocorreu quando os príncipes Macabeus no poder, Jonathan e Simão, usurparam o ofício do Sumo Sacerdote, consternando os judeus conservadores. Alguns não podiam tolerar a situação e denunciaram os novos governantes. Josefo refere, na ocasião, a existência de cerca de 4000 membros do grupo, espalhados por aldeias e povoações rurais.
Os Manuscritos do Mar Morto.Os Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do Mar Morto são uma colecção de cerca de 850 documentos (em pergaminho), incluindo textos da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), que foram descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, em Israel (em tempos históricos uma parte da Judéia). Eles foram escritos em Hebraico, Aramaico e grego, entre o século II a.C. e o primeiro século depois de Cristo. Foram encontrados mais de oitocentos textos, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos Essénios e outras seitas.
Os textos são importantes por serem praticamente os únicos documentos bíblicos judaicos hoje existentes relativos a este período e porque eles podem explicar muito sobre o contexto político e religioso nos tempos do nascimento do Cristianismo. Os pergaminhos contêm pelo menos um fragmento de todos os livros do das escrituras hebraicas, exceto o livro de Ester. Além de fragmentos bíblicos, contêm regras da comunidade, escritos apócrifos, filactérios, calendários.Importância para os CristãosAntes da descoberta dos Rolos do Mar Morto, os manuscritos mais antigos das Escrituras Hebraicas datavam da época do nono e do décimo século da era cristã. Havia muitas duvidas se se podía mesmo confiar nesses manuscritos como cópias fiéis de manuscritos mais antigos, visto que a escrita das Escrituras Hebraicas fora completada bem mais de mil anos antes.
Mas o Professor Julio Trebolle Barrera, membro da equipe internacional de editores dos Rolos do Mar Morto, declarou: “O Rolo de Isaías [de Qumran] fornece prova irrefutável de que a transmissão do texto bíblico, durante um período de mais de mil anos pelas mãos de copistas judeus, foi extremamente fiel e cuidadosa.”O rolo mencionado por Barrera contém o inteiro livro de Isaías. Diferentemente do Rolo de Isaías, a maioria deles é representada apenas por fragmentos, com menos de um décimo de qualquer dos livros. Os livros bíblicos mais populares em Qumran eram os Salmos (36 exemplares), Deuteronômio (29 exemplares) e Isaías (21 exemplares). Estes são também os livros mais freqüentemente citados nas Escrituras Gregas Cristãs.Embora os rolos demonstrem que a Bíblia não sofreu mudanças fundamentais, eles também revelam, até certo ponto, que havia versões diferentes dos textos bíblicos hebraicos usadas pelos judeus no período do Segundo Templo, cada uma com as suas próprias variações. Nem todos os rolos são idênticos ao texto massorético na grafia e na fraseologia. Alguns se aproximam mais da Septuaginta grega.
Anteriormente, os eruditos achavam que as diferenças na Septuaginta talvez resultassem de erros ou mesmo de invenções deliberadas do tradutor. Agora, os rolos revelam que muitas das diferenças realmente se deviam a variações no texto hebraico. Isto talvez explique alguns dos casos em que os primeiros cristãos citavam textos das Escrituras Hebraicas usando fraseologia diferente do texto massorético. — Êxodo 1:5; Atos 7:14. Assim, este tesouro de rolos e fragmentos bíblicos fornece uma excelente base para o estudo da transmissão do texto bíblico hebraico. Os Rolos do Mar Morto confirmaram o valor tanto da Septuaginta como do Pentateuco samaritano para a comparação textual.Os pergaminhos Fornecem uma fonte adicional para os tradutores da Bíblia considerarem possíveis emendas ao texto massorético. Por exemplo, em vários casos, eles confirmam decisões feitas pela Comissão da Tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas, para restaurar o Nome de Deus nos lugares onde havia sido removido do texto massorético.
Os rolos que descrevem as normas e as crenças da seita de Qumran tornam bem claro que não havia apenas uma forma de judaísmo no tempo de Jesus. A seita de Qumran tinha tradições diferentes daquelas dos fariseus e dos saduceus. É provável que essas diferenças tenham levado a seita a se retirar para o ermo. Eles se encaravam como cumprindo Isaías 40:3 a respeito duma voz no ermo para tornar reta a estrada de YHWH. Diversos fragmentos de rolos mencionam o Messias, cuja vinda era encarada como iminente pelos autores deles. Isso é de interesse especial por causa do comentário de Lucas, de que “o povo estava em expectativa” da vinda do Messias. — Lucas 3:15.
Os Rolos do Mar Morto ajudam até certo ponto a compreender o contexto da vida judaica no tempo em que Jesus pregava. Fornecem informações comparativas para o estudo do hebraico antigo e do texto da Bíblia. Mas o texto de muitos dos Rolos do Mar Morto ainda exige uma análise mais de perto. Portanto, é possível que haja mais revelações. Deveras, a maior descoberta arqueológica do século XX continua a empolgar tanto eruditos como estudantes da Bíblia..
Controvérsia
A associação de Jesus Cristo com a seita dos essênios ou sua influência sobre estes é controversa. Os essênios, que viviam em comunidades isoladas, tinham conceitos muito diferentes dos das outras seitas judaicas (Saduceus, Fariseus) sobre a Lei de Moisés. Preocupavam-se em especial com a purificação pessoal, eram geralmente celibatários e vestígios encontrados nas cavernas de Qumran indicam que se vestiam
apenas com túnicas brancas e acessórios simples.
Havia uma interpretação muito rígida da guarda do sábado, pois segundo suas regras, até fazer suas necessidades fisiológicas era considerado violação do sábado. É difícil conciliar ensinamentos tão rígidos da seita dos essênios com os ensinamentos de Jesus Cristo, que chegou a
ser acusado pelos líderes da seita dos fariseus de violar o sábado e era visto com cobradores de impostos e pecadores, algo inadmissível para os moradores de Qumran. Note-se porém que os relatos dos cristãos sobre os fariseus distorcem por vezes a realidade, tentando criar uma maior diferença entre os fariseus e os cristãos.
Michael WiseUm outro académico, o cristão Michael Wise , professor nos Estados Unidos, afirma que o messias dos pergaminhos se chamava Judah e morreu de forma violenta por volta de 72 a.C.Wise publicou o livro "The First Messiah" em 1999.Israel Knohl
O acadêmico israelita Dr. Israel Knohl, presidente do Departamento Bíblico da Universidade Hebraica de Jerusalém e professor convidado nas universidades de Berkeley e de Stanford, apresenta no seu livro: "The Messiah Before Jesus" (O Messias antes de Jesus), com base nestes pergaminhos, a tese de que à volta do ano do nascimento de Jesus Cristo tinha falecido um suposto Messias, chamado Menahem, o essénio, em circunstâncias semelhantes àquelas em que o próprio Jesus mais tarde
viria a morrer. Jesus teria tido conhecimento desta história.
Menahem, ou Menachem, o líder de uma seita judaica de Qumran, anunciava aos seus seguidores uma nova era. Tentou liderar uma revolta contra os Romanos, mas acabou morto por estes, que proibiram que o seu corpo fosse enterrado; após três dias os discípulos de Menachem afirmaram que tinha ressuscitado e ido para o céu. Este grupo de discípulos, ao contrário dos cristãos, logo se dissipou.
Este Menahem teria, segunto Knohl, falecido por volta de 4 a.C.
 
 
 

terça-feira, 24 de novembro de 2015

A Inquisição
Tortura na inquisicao
Inquisição (do latim: Inquisitio Haereticæ Pravitatis Sanctum Officium, é um termo que deriva do acto judicial de inquirir, o que se traduz e significa perguntar, averiguar, pesquisar, interrogar, etc.).
No contexto histórico europeu, conforme alguns entendimentos filosóficos actuais, a Inquisição foi uma operação oficial conduzida pela Igreja Católica a fim de apurar e punir pessoas por heresia.
O que foi a Inquisição?
A Inquisição ganhou mais relevo na época da Contra-Reforma com as crescentes suspeitas populares. Portanto, trata-se de uma inquirição, em assuntos de fé, evitando a condenação de alguém sem investigação prévia. Tecnicamente, Inquisição é confundida com "Tribunal do Santo Ofício". O segundo é uma entidade que tem por função fazer inquisições. Ao contrário do que é comum pensar, o "tribunal do Santo Ofício" é uma entidade jurídica e não tinha forma de executar penas. O resultado da inquisição, feita a um réu, era entregue ao poder régio, muitas vezes com o pedido de que não houvesse danos nem derramamento de sangue. Este tribunal era muito comum na Europa a pedido dos poderes régios, pois queriam evitar condenações por mão popular.
Diz Oliveira Marques em «História de Portugal», tomo I, página 393: «(...) A inquisição surge como uma instituição muito complexa, com objectivos ideológicos, económicos e sociais, consciente e inconscientemente expressos. A sua actividade, rigor e coerência variavam consoante as épocas.»
As origens da Inquisição remontam a 1183, no averiguação dos cátaros de Albi, no sul de França por parte de delegados pontifícios, enviados pelo Papa. A instituição da Inquisição se deu no Concílio de Verona.
Numa época em que o poder religioso se confundia com o poder real, o Papa Gregório IX, em 20 de Abril de 1233, editou duas bulas que marcam o reinício da Inquisição. Nos séculos seguintes, ela julgou, absolveu ou condenou e entregou ao Estado (que aplicava a "pena capital", como era comum na época) vários de seus inimigos propagadores de heresias. Convém lembrar que ser cristão era entendido para lá de uma religião. Ser cristão era a maneira comum de ser e pensar. Um inimigo do cristianismo era entendido como inimigo do pensar comum e da identidade nacional.
A bula Licet ad capiendos (1233), a qual verdadeiramente marca o início da Inquisição, era dirigida aos dominicanos inquisidores: Onde quer que os ocorra pregar estais facultados, se os pecadores persistem em defender a heresia apesar das advertências, a privá-los para sempre de seus benefícios espirituais e proceder contra eles e todos os outros, sem apelação, solicitando em caso necessário a ajuda das autoridades seculares e vencendo sua oposição, se isto for necessário, por meio de censuras eclesiásticas inapeláveis. A privação de benefícios espirituais era a não administração de sacramentes aos heréticos, que caso houvesse ripostação deveria ser chamada a intervir a autoridade não religiosa (casos de agressão verbal ou física. Se nem assim a pessoa queria arrepender-se era dada, conscientemente, como anátema (reconhecimento oficial da excomunhão): "censuras eclesiásticas inapeláveis".
O uso da tortura era, de facto, bastante restrito e, aos poucos, foi sendo extinto dos processos inquisitoriais. Esta era apenas autorizada quando já houvesse meia-prova, ou quando houvesse testemunhas fidedignas do crime, ou então, quando o sujeito já apresentasse antecedentes como má fama, maus costumes ou tentativas de fuga. E ainda assim, conforme o Concílio de Viena, de 1311, obrigava-se os inquisidores a recorrerem à tortura apenas quando o bispo diocesano, junto de uma comissão julgadora, houvesse aprovado a mesma em cada caso em particular. Também é sabido que a tortura aplicada pela inquisição era, por demais, mais branda que a aplicada pelo poder civil, não permitindo, de forma alguma, amputação de membros (como era comum na época), e não permitindo perigo de morte. Convém explicar que a tortura era um meio incluído no "inquiridio". São mais comuns os casos de endemoninhados ou réus em suspeita mentira.
No entanto, e bem mais tarde, já em pleno século XV, os reis de Castela e Aragão, Isabel e Fernando, solicitam, e obtêm do Papa a autorização para a introdução de um Tribunal do Santo Ofício: a Inquisição. Tal instituição afigurava-se-lhes necessária para garantir a coesão num país em unificação (foi do casamento destes dois monarcas que resultou a Espanha) e que recentemente conquistara terras aos mouros muçulmanos na Península Ibérica e expulsara alguns dos judeus, por forma a obter «unidade» nacional que até ali nunca existira. A acção do Tribunal do Santo Ofício tratou de mais casos depois da conversão de alguns judeus e mouros que integravam o novo reino. Alguns judeus e mouros preferiram renegar as suas religiões, e abraçar o cristianismo, a abandonar a nova terra conquistada. A estes é dado o nome de "cristãos-novos": alguns esqueciam de facto a religião dos seus antepassados, outros continuavam a praticar secretamente a antiga religião. Eram frequentes os levantamentos populares e muitas denuncias por parte dos "cristãos velhos".
Sendo essencialmente um tribunal eclesiástico, desde cedo o reino, o poder régio se apossou do mesmo, por forma a prosseguir os seus particulares fins económicos, esquecendo o fundamental "inquiridio" aos réus por motivos religiosos. Tomado pelo poder régio, o Tribunal da Santa Inquisição, em Espanha, deu azo a uma persistente propaganda por parte dos inimigos da Espanha católica: ao sujeitar o poder da fé ao poder da lei, da coação, e da violência, a Inquisição espanhola tornou-se, no imaginário colectivo, uma das mais tenebrosas realizações da Humanidade.
Mais tarde, em certas regiões da Itália, e em Portugal, o Papa autorizou a introdução de instituições similares, em condições diferentes. No caso de Portugal, a recusa do Papa ao pedido, tendo visto os abusos da Espanha, mereceu que o rei tivesse como alternativa ameaçar com a criação de uma "inquisição" régia, que segundo ele era coisa urgente para o reino. De facto, a introdução da Inquisição em Portugal resultou das pressões espanholas que, para além de uma sinceridade zelota, não queriam ver o reino rival beneficiar com os judeus e mouriscos expulsos de Espanha.

Jerusalém, a Cidade do Grande Rei

Uma jornada na Terra Santa não pode deixar de marcar a sua vida, pois milhares de pessoas em todo mundo, desde a era bizantina vem peregrinando para a Terra da Promessa e a Cidade Santa todos os anos. Jerusalém, a cidade que é considerada mais sagrada do Mundo encanta a todos por cerca de dois mil anos de história. Conhceça aqui um pouco de suas pelicurialidades:

Jerusalem - A Cidade Santa

"Se eu me esquecer de ti, ó Jerusalém, que se resseque a minha mão direita. Apegue-se-me a língua ao paladar, se não me lembrar de ti, se não preferir eu Jerusalém à minha maior alegria." (Salmos 137:5-6)

Jerusalem, a Cidade de Davi



Jerusalém capital de Israel e sede de seu governo, é a maior cidade do país. Seus 634.000 habitantes (dos quais 14.000 são cristãos) constituem um mosaico de diversas comunidades nacionais, religiosas e étnicas. Jerusalém é uma cidade com sítios históricos cuidadosamente preservados e restaurados e modernos edifícios, bairros em constante expansão, zonas comerciais, centros comerciais, parques industriais de alta technologia e áreas verdes bem cuidadas. É uma cidade antiga e moderna ao mesmo tempo, com tesouros do passado e planos para o futuro.

Introdução sobre Jerusalém

A cidade de Jerusalém é a capital de Israel, sendo a maior cidade de Israel em área e em população do país, ela se estende por 126 quilômetros quadrados e tem uma população de cerca de 750.000 habitantes e está localizada sobre as montanhas da Judeia entre o Mar Mediterrâneo ao Ocidente e o Mar Morto ao Oriente. Jerusalém teve sua origem na história a cerca de 4.000 anos, a 3.000 anos atrás o Rei Davi tornou-a a Capital Eterna do Povo de Israel para nunca mais sair de um dos papéis mais centrais da história da Humanidade.

A Cidade Santa desde seus primeiros dias

Jerusalém teve em seus primeiros dias o nome de Jebus, a capital e principal cidade dos Jebuseus, um dos povos canaanitas que viviam na região antes da conquista de Israel e da saída do povo do Egito. Há quem afirme que sua origem seja ainda mais antiga, seus primeiros dias teria sido relatados no livro de Gêneses Cap. 14:18, onde foi chamada de Shalem a cidade reino de Melquisedek o Rei da Justiça, o significado de Shalem é "Completa" e está intimamente relacionado com dos significados do nome Yerushalaim. Segundo esta visão, o Jebuseus na realidade haviam conquistado a colina hoje conhecida como Cidade de Davi, então chamada Monte Sião, transformando-a em uma cidade que ante servia ao Deus Vivo no centro de culto pagão dos jebuseus, fonte de idolatria caananeia e implantado alí bem próximo, no vale de Hinom o sacrifício de crianças ao deus Molech ( Moleque ), uma representação de Satanás na terra. Este fato representaria a tentativa demoníaca de assumir o trono na cidade do Grande Rei. Esta tese seria a melhor explicação para compreendermos o interesse de Davi por esta pequena cidade no coração da Judéia e no desejo de conquista-la. Davi que podia ter muitos defeitos foi chamado de o Rei segundo o Coração de Deus por buscar incessantemente fazer a vontade do Altíssimo, sendo assim, a conquista de Jebus não passaria de uma obediência a vontade divina e o trazer de volta ao Senhor aquilo que o pertencia. Davi em sua conquista estaria retornando a Cidade Santa ao Senhor.
A conquista da Cidade pelas mão de Davi se deu por cerca de 999 A.C e ele a tornou a Capital de seu Reino Unido ( Judá e Israel ).

Jerusalém e sua proporções (Tamanho) através da história


A Cidade de Davi tinha somente cerca de 400 metros de comprimento e cerca de 100 metros de largura, sua população não passava de 1.500 habitantes. Esta pequena cidade contava com um pequeno aqueduto no sub-solo que garantia água para a cidade mesmo em secas ou quando estivesse cercada pelos seus inimigos. A conquista de Davi mudou a face da cidade de uma vez por todas, imediatamente após sua conquista Davi iniciou uma série de empreendimentos na cidade, bem como a construção do palácio real e os preparos para a construção do Templo sobre o Monte Moria, a parte mais alta na região norte do Monte Sião. Ainda nos dias de Davi a muralha norte foi desfeita e os limites da cidade expandidos em direção ao Monte Moria, entre as duas colina, o Monte Sião e o Monte Moria foi construído o palácio real, então a cidade já havia triplicado de tamanho. Ao norte ficava situado o Monte do Templo, ao oriente se estendeu-se até o vale de Cedron, ao ocidente o "Vale dos Fabricantes de Queijo" que nos dias de hoje percorre desde a Porta de Damasco passando junto ao Muro das Lamentações e chegando até a Piscina de Siloé.

Jerusalém durante o Reino de Salomão e suas extensões.

Durante seu reino a cidade atinge a população de cerca de 6.000 habitantes. Salomão constrói o Primeiro Templo de Jerusalém tornando-a Capital do Reino Unido de Israel e Centro Espiritual do país. 700 anos após o Reino de Melquizedek Jerusalém volta a ser o Centro Espiritual de adoração a ADONAI.
As construções de Salomão e sua sabedoria atraem para a cidade pessoas do mundo inteiro, artesãos, engenheiros e mão de obra especializada além de reis, príncipes e magos, porém os limites pouco se alteraram desde o fim do reinado de Davi seu pai.

Compreendendo seu significado.

Se associarmos as palavras IR ( עיר ), que significa cidade a palavra Shalem ( שלם ) obteremos IRSHALEM, acrescentando-se (dele) ou seja a Cidade dele é de Paz(Pazes)= IROSHALAIM obteremos a escrita עירושלים que seria a origem de ירושלים. Há porém muitas outras teses para o significado desta cidade mas é bem provável que este nome revele uma das características mais marcantes desta cidade, o fato de ter sido conquistada, dividida, reunificada, local de conflitos, morte, vida e ressurreição. Não há nenhum outro lugar no mundo inteiro tão disputado como Jerusalém nestes poucos quilômetros quadrados na região central das montanhas da Judéia.

Jerusalém após Salomão

Com a morte de Salomão e a subida ao poder de Roboão seu filho, ocorreu o cumprimento da profecia da divisão do reino em dois, Juda e Israel, sendo que Roboão em Jerusalém reinava somente sobre Juda. Por esta causa a cidade quase não se desenvolveu por centenas de anos, situação que mudou quando os Assírios conquistaram o Reino de Israel ( O Reino do Norte ) em 722 A.C. e parte da população da região migrou para as cidades da Judéia, para Jerusalém em especial. Sua população começou a aumentar rapidamente e muitos da região começaram a viver do lado de fora das muralhas. Por causa da pressão da Assíria e suas tentativas em conquistá-la, a cidade foi ampliada afim de incluir dentro de suas muralhas os novos bairros, sua expansão se deu no ano de 701 AC. A cidade havia se expandido em direção a Colina Ocidental, conhecida hoje como Monte Sião, onde hoje se encontram as igrejas de Galo Cantus, Dormição e a Porta de Sião na atual cidade velha, além disso se expandiu para onde hoje é o Quarteirão Judaico até a Muro Largo citado no Livro de Neemia 12:38 que foi descoberto pelos arqueólogos e pode ser visto nos dias de hoje com cerca de 65 netros de extensão e 7 metros e meio de largura. Foi durante este período de expansão que o Rei Ezequias deu ordem para escavar o aqueduto que desviaria as águas de Gião ( Gihon )até a piscina de Siloé no sul da Cidade afim de garantir neste reservatório um grande abastecimento mesmo em períodos de cerco.
Antes do aqueduto subterrâneo as águas se dirigiam pelo pequeno aqueduto feito pelos cananeus em direção ao oriente afim de regar as plantações dos jebuzeus que ficavam no vale de Cedron. As águas brotam além, dentro no coração da terra em uma câmara ( cisterna ) chamada Fonte de Gião ( Gihon ), neste mesmo local Salomão foi ungido Rei de Israel a cerca de 2.950 anos atrás por ordem de Davi seu pai e sob a presença do Sumo Sacerdote e o secretário do rei. Este local pode ser visitado nos dias e faz parte do Parque Arqueológico da Cidade de Davi. Deste local Salomão, que tinha apenas 7 anos subiu sobre um jumentinho até o plácio real a cerca de 100 metros de distância onde acompanhado pelo povo assentou-se no trono de seu pai. Com a construção do aqueduto foi também construída a Piscina de Siloé ( Brichat Shiloach )para abrigar suas águas no sudoeste da cidade. Com a finalização destas obras, a cidade pode se expandir melhor em direção ao ocidente, pois seu abastecimento foi garantido. Houve uma expansão em torno da Colina Ocidental e escavações arqueológicas indicam que no norte desta colina foi construída uma grande torre provavelmente no final do período dos reis de Juda. Após esta expansão a cidade chegou a abrigar uma população de cerca de 20.000 habitantes.

A conquista da Cidade de Jerusalém pelos Babilônicos

No ano de 586 A.C. a cidade foi conquistada pelas mãos dos Babilônios sob o comando de Nabucodonozor seu rei. Os babilônicos deportaram a população da cidade, destruíram Jerusalém e roubaram suas relíquias. A cidade ficou praticamente abandonada por cerca de cinqüenta anos quando no ano de 538 A.C. Adonai mudou novamente o rumo da historia, despertando a Ciro, rei da Pérsia para dar ordens aos judeus de reconstruírem a cidade e retornarem para sua terra. Desde então inicia-se o período dos "Os que voltam a Sião", sob o comando de Esdras e Neemias. Infelizmente, somente um pequeno número voltou a cidade no início do período o que dificultava sua restauração. Mesmo em pequeno número sua população começou a reconstruir o que hoje é conhecido como o Segundo Templo.

A conquista dos Macabeus ( Macabim, Hashmonaim )

Segundos os arqueólogos, houve um crescimento dramático na cidade no perído da revolta dos macabeus no anos de 167 A.C. e a reconquista da cidade pelas mãos dos judeus. Com a subida da família dos Hashmoneus ao poder sob o governo de Simão e Jônatas Macabeus, a cidade voltou a ser a Capital de Israel e a prosperidade voltou a Cidade Santa, que voltou a ser a capital do país. Neste período foram realizadas grandes obras, entre elas foi determinado o perímetro da esplanada do Templo de Jerusalém com 250 metros de extensão, do lado ocidental a cidade chegou ao vale de Hinom até onde hoje fica a atual Torre de Davi, além disso foram construídas ruas largas e praças ao modelo de cidades gregas da época. Com toda esta mudança começaram a voltar para Israel milhares de judeus que estavam espalhados por todo mundo e a cidade voltou a ser o centro administrativo e espiritual do povo de Israel. Este período de independência sob a liderança dos macabeus foi interrompido no ano de 63 A.C com a conquista da Terra Santa pelas mão dos romanos.

O Período Herodiano de Jerusalém

Em 37 A.D. os romanos nomearam a Herodes como rei da Judéia, Herodes na realidade era um Edomeu(Edom) que havia sido escravo e segundo a tradição havia se "convertido ao judaísmo". Herodes iniciou um período sem precedentes na história da cidade, sendo o maior construtor da cidade na antiguidade. Suas obras se expandiram até mesmo no anos de 44 A.D sob o comando de Agripas seu neto.
Durante este período a cidade tomou proporções tão grandes que somente no final do século XIX voltou a tomar. Neste período foram realizadas grandes obras na esplanada do templo bem como a Construção do Segundo Grande Templo de Jerusalém, ou melhor o Templo de Herodes. Foram construídas alí duas grandes fortalezas, a de Antônia ao norte onde Yeshua ( Jesus ) foi julgado e condenado e a de Silicia ao sul da esplanada. No lado ocidental da cidade Herodes construiu ali seu palácio com três grandes torres, uma das quais permanece de pé até o dia de hoje e é chamada de Torre de Davi, a cidade se expandiu ocupando todo o quarteirão cristão dos dias de hoje. Hoje no local chamado Torre de Davi está o museu da Torre de Davi aberto a visitas no mesmo local onde no passado estava o palácio de Herodes.
Durante o período de Agripas a cidade se expandiu ainda mais chegando até mesmo onden hoje está o campo dos russos que fica na parte ocidental da cidade, fora das muralhas atuais. Ao oriente a cidade se expandiu até abaixo do Vale de Cedron onde hoje fica o consulado oriental dos Estado Unidos onde há ruínas de uma muralha deste período. Neste período a cidade tinha o dobro do tamanho da cidade velha nos dias de hoje e acredita-se que viviam nela cerca de 100.000 habitantes. No Bairro Herodiano que fica no quarteirão judaico podem ser vistas ruínas deste período da história, o museu da casa queimada e fazem parte deste período locais famosos como o Muro Ocidental ( O Muro das Lamentações ), as portas e escadarias de Hulda no parque arqueológico do Ofel, a Esplanada do Templo, a torre herodiana no Museu da Torre de Davi e ruínas da Fortaleza de Antônia no Monte do Templo.

A Grande Revolta Judaica em Jerusalém

A revolta judaica teve início no ano de 66 A.D e se estendeu até o verão de 70 A.D. quando a cidade foi conquistada pelos romanos, o templo e suas casas foram queimadas e seus muros derrubados. Durante este período muitos dos judeus se esconderam em seus canais de esgotos subterrâneos e fugiam durante a noite para fora da cidade. Os romanos decretaram que os judeus não poderiam morar na região e o palácio de Herodes passou a abrigar a décima legião romana que montou onde hoje é o quarteirão armênio nos dias de hoje, um campo de treinamento militar.
No ano de 130 A.D. Adriano determinou a construção de uma cidade a deuses pagãos sobre as ruínas de Jerusalém, o que provocou a revolta de Bar Koba entre 131 e 135 A.D. que foi reprimida e controlada. Com o fracasso da tentativa de retomar o sonho de um país livre das mão romanas, conclui-se a construção de Haelia Capitolina no lugar de Jerusalém.

Haelia Capitolina o nome romano de Jerusalém

A partir do domínio romano na cidade, começou-se a construir Haelia Capitolina sobre as ruínas da antiga cidade e segundo a tradição, de forma quadrangular onde duas ruas principais cruzavam a cidade, uma delas é o Cardo cuja rua pode ser vista ainda e o piso original pode ser visitado no quarteirão judaico nos dias de hoje. O Cardo era uma rua mercado e abrigava o comércio da região. Hoje no local pode ser visto uma reprodução do mosaico de Madba na Jordânia que revela um mapa da cidade neste período além do visitante poder caminhar entre as colunas e lojas desta época.
As muralhas desta nova cidade romana foram construías por volta do século III e permaneceram como base da antiga cidade até o final do século XIX, sofrendo diversas alterações e reformas através de diversos períodos da história. Com a transformação do Império Romano em um novo império cristão, a cidade voltou a ter grande importância espiritual, atraindo para si muitos peregrinos, sendo considerada o centro espiritual do Império Bizantino Oriental. Durante esta época, diversas obras religiosas foram realizadas na cidade, bem como muitas igrejas, entre elas, a primeira igreja cristã em Jerusalém que foi recentemente descoberta bem abaixo da esplanada da Porta de Jaffa ( Yafo, Jope ). Durante o ano de 450 A.D. a imperatriz Audocia determinou a construção de uma nova muralha que cerca-se o complexo religioso construído no Monte Sião, onde estão a Igreja da Dormição, a Igreja de Siloé, a Casa de Caifas ( Sinédrio ), o Cenáculo e o Túmulo de Davi.
A maior parte desta muralha foi praticamente destruída durante o grande terremoto ocorrido no ano de 1033 na região. Nos dias de hoje, parte de suas ruínas podem ser vistas não muito longe da Porta do Lixo, a porta mais próxima ao Muro das Lamentações e a entrada da Cidade de Davi. Por volta do século III a população da cidade chegou a 80.000 habitantes, marcando o auge no período cristão de Jerusalém. O imperador Justinianus construiu nesta uma igreja gigante conhecida como Henia Maria e ampliou a rua Cardo que cortava a cidade de norte a sul. O período da dominação cristã em Jerusalém perdurou até o ano de 638 A.D. com a primeira conquista muçulmana da cidade, cujo objetivo era converter sua população e dominar sobre o mundo inteiro.
Por causa da rendição, a população não foi obrigada a abandonar a cidade e esta também não foi destruída. Desde então cidade passou a chamar-se Haelia e ficou sob o domínio de diversos califas, a primeira dinastia chamava-se Unia e foram eles que iniciaram a construção das mesquitas de Al-Aksa e Omar Al-Sharif ( Domo da Rocha ) e na região do Ofel, mais ao sul do Monte do Templo, diversos palácios foram construídos, inclusive a moradia do "Senhor do Mundo" como se alto denominavam os calífas desta época. Por causa destas grande obras, Jerusalém passou a ser considerada pelos muçulmanos como uma cidade santa e tomou o lugar de terceira maior importância para os muçulmanos em todo mundo. Porém seu limites não mudaram até o final do século XIX.

Jerusalém sob domínio árabe

A cidade ainda experimentou um período de prosperidade durante os séculos VII e VIII, mas a população cristã era constantemente oprimida e obrigada a conversão.
A Primeira Mesquita de Al-Aksa durou até o grande terremoto de 1033 A.D. quando foi totalmente destruída e uma nova mesquita foi construída sobre os escombros da primeira. A dominação muçulmana durou até o ano de 1088 A.D. quando os cruzados chegaram a região e conquistaram a Cidade Santa.

O Reino de Jerusalém (Período dos Cruzados)

A cidade Santa esteve nas mão dos cruzados por cerca de 88 anos e recebeu importância máxima, se tornando a capital do Reino de Jerusalém que abrangia boa parte do território de Israel. Novamente milhares de peregrinos começaram a fluir para a região. Durante este período diversas igrejas foram construídas e outras reconstruídas devido ao abandono durante o período da dominação muçulmana na região. A igreja do Santo Sepulcro foi construída no ano de 1140 A.D. Na mesma época foram construídas a Igreja de Santa Ana, junto ao tanque de Betesda e duas novas fortalezas onde hoje é o Museu da Torre de Davi além disso há indícios de um pedaço da muralha na região do Ofel, ao sul do Muro das Lamentações.

Retorno Muçulmano à Cidade de Jerusalém

Em outubro de 1187 A.D. a cidade se render a Salah A-Din, permanecendo nas mãos dos muçulmanos até o ano de 1917 A.D. Em 1229 A.D. o governante muçulmano fez um acordo com o império latino cristão, afim de que os cristãos pudessem viver ali na parte centra e ocidental da cidade além de um corredor seguro para os cristãos chegarem ao porto de Jope no litoral do mediterrâneo. A situação de status cuo dos cristãos durou apenas 15 anos com a subida ao poder dos mamelucos.

Os Mamelucos em Jerusalém

O período dos mamelucos na região durou até o ano de de 1517 A.D com a conquista do Império Turco Otomano. Durante o período mameluco foram construídas diversas escolas islâmicas e seminários e a cidade continuo a se expandir.

O Império Turco Otomano em Jerusalém

Os turcos dominaram a região até o ano de 1917 quando perderam a Batalha de Jerusalém para o Império Britânico em sua conquista da Terra Santa e o novamente o sonho de uma dominação cristã na região. Durante o Império Turco Otomano surgiram os primeiros bairros fora das muralhas, o Campo dos Russos e o Mishkanot Shaananim na região do Montifiori. Até esta época muitos temiam morar fora da cidade, a causa para isto éra os constantes saques que os árabes da região faziam nas casas dos novos moradores. Nos dias de hoje, Mishkanot Shaananim é um dos bairros mais nobre da cidade tendo vista para as muralhas ocidentais da cidade.

Dominação Britânica em Jerusalém

Em 1917, com a vitória britânica sob o comando do General Alemby que prevaleceu sobre as forças turcas e a expulsão destes da região, iniciou-se um crescente movimento para reforçar o sonho de uma nova nação para judeus após cerca de 2.000 anos de história. Os primeiros movimentos de imigração começaram no final do século XIX e a população judaica da região vinha se estabelecendo cada vez mais. O Quarteirão Judaico estava em pleno progresso até o ano de 1947, quando sob o plano de partição das Nações Unidas, os jordanianos expulsaram sua população judaica e destruíram as casas dos judeus, além de proibir o acesso aos lugares santos, em especial o Muro das Lamentações.

Jerusalém volta às mãos dos Judeus após 2000 anos de diáspora e se torna a Capital Unida do Estado de Israel

Com a proclamação do Estado de Israel no ano de 1947, cresceu a esperança da restauração de Jerusalém, em 1949 Israel declarou Jerusalém sua Capital após 2.000 anos de história, mas a cidade foi unificada no ano de 1967, quando na Guerra dos Seis Dias, após sangrentas batalhas na região, novamente o Povo de Israel pode entrar na cidade e chegar ao Muro das Lamentações. Os árabes que haviam limitado o acesso dos cristãos aos locais santos e impedido completamente aos judeus o acesso ao Muro das Lamentações, agora, junto com toda a população podem ter acesso aos seus lugares santos. Desde então Jerusalém têm expandido seus limites recebendo grandes verbas que possibilitam grandes obras afim de favorecer a empreendimentos de grandes empresas de alta tecnologia, empresas e serviços de turismo e os sítios arqueológicos têm sido recuperados e abertos ao grande público, Jerusalém aos poucos têm voltado a sua posição mundial, agora sob o domínio do povo de Israel dois mil anos após seu exílio, um verdadeiro milagre que nossos olhos podem presenciar nos dias de hoje.

Jerusalém é uma cidade sem igual, em sua história, memória, santidade, importância e principalmente espiritualidade.

Video do Monte do Templo e o Santo dos Santos - O Monte Moriá


 


Video da Festa dos Tabernáculos em Jerusalém - Festa das Cabanas



 


Jardim do Getsêmani e o Monte das Oliveiras

Curso Herança Judaica do Novo Testamento
O Monte das Oliveiras é um dos cenários bíblicos mais citados e conhecido por todos os seus leitores, tanto judeus quanto cristãos, foi por ele que Davi fugiu de Jerusalém das garras de seu filho rebelde Absalão e foi nele que Yeshua(Jesus) derramou suas lágrimas pelos hebreus, e nele seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que desciam até o chão.
Localizado na parte leste da Cidade Velha de Jerusalém, e separando-a do Deserto da Judéia, o Monte das Oliveiras é um dos mais proeminentes locais nas adjacências de Jerusalém mencionadas nas Escrituras Sagradas.
Ele é mencionado pela primeira vez como rota de fuga do Rei David durante a rebelião do seu filho Absalão, depois mais tarde em profetas; mas é mais freqüentemente mencionado no Novo Testamento, sendo a rota de Jerusalém a Bethany e o local favorito de Jesus para ensinar seus discípulos, e onde ele chorou por Jerusalém. Aqui, a Igreja Dominus Flevit foi construída pela ordem Franciscana em 1954 e desenhada por A. Barluzzi na forma de uma gota na parte de cima, permanece uma igreja Bizantina. Ao pé da montanha, adjacente à Igreja de Todas as Nações, está o Jardim Getsêmani (Gat-Shemanim – prensa de azeite em Hebraico), onde encontram-se as torres douradas da Igreja Russa Ortodoxa de Maria Madalena.
Além do complexo de igrejas adjacentes ao Monte Scopus no lado norte, que inclui a Basílica do Coração Sagrado, a Basílica Eleona e o convento de Pater Noster, está talvez o mais conhecido vasto cemitério que está em frente à Jerusalém em toda a extensão de seus declives orientais.
Acredita-se ser este o lugar por onde Deus começará a redimir os mortos quando o Messias chegar, os Judeus sempre procuraram ser enterrados aqui. As mais famosas dessas sepulturas que se encontram ao pé da montanha, no resplendor dos muros da Cidade Velha, incluem a sepultura de Zacarias, as tumbas dos filhos de Hezir e Yad Absalão.
Um pouco mais afastado, entre as 150.000 sepulturas no cemitério Judaico, pode-se encontrar os locais dos restos mortais do filósofo Judeu Nahmanides, o restaurador do idioma Hebraico Eliezer Ben-Yehuda, ex-Primeiro Ministro Menachem Begin, Chefe dos Rabinos Avraham Isaac Kook e Shlomo Goren, e do magnata da media Robert Maxwell. Atualmente, a Municipalidade de Jerusalém, em conjunto com o Gabinete do Primeiro Ministro, estão iniciando um ambicioso projeto de renovação e de desenvolvimento para todo o local.
O projeto de 100 milhões de shekels inclui a renovação de milhares de sepulturas destruídas durante a ocupação Jordaniana sobre Jerusalém Ocidental entre 1948 e 1967 e o desenvolvimento e manutenção das estradas, cercas e um centro de informação turístico. É esperado que o projeto tenha duração de 5 anos, em função da sensível natureza religiosa da área, que impede o uso de maquinário pesado.

Local de orações semelhante ao Muro das Lamentações

Ainda segundo a tradição cristã, milhares de pessoas em todo Mundo trazem seus pedidos ao Jardim do Getsêmani para serem colocados dentro os espassos ocos existentes nas oliveiras, estes pedidos depois são enciderados e as suas cinzas são levadas de volta para o jardim afim de adubar o solo para as oliveiras.
Um visitante atento pode olhar para as "cavernas" existentes na parte inferior das grandes oliveiras e ver ali os pedidos de orações em papéis.

Retorno e Manifestação do Mashiach

E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande; e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul.
Zacarias 14:4
Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e prantearão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.
Zacarias 12:10
Podemos ver que a importância do Monte das Oliveiras, tanto para judeus quanto para cristãos não é do seu rico passado histórico somente, mas avança para a dimensão futura, para a restauração, redenção e salvação do Povo de Israel, por consequência, para o estabelecimento do Milênio Messiânico, ou até mesmo do Reino Eterno.


 

Os Muros e Portas de Jerusalém

 

 

 

 



 

 

Salmos - Tehilim - Capitulo 62
  1. Por amor de Siäo näo me calarei, e por amor de Jerusalém näo me aquietarei, até que saia a sua justiça como um resplendor, e a sua salvaçäo como uma tocha acesa. 
  2. E os gentios veräo a tua justiça, e todos os reis a tua glória; e chamar-te-äo por um nome novo, que a boca do SENHOR designará. 
  3. E serás uma coroa de glória na mäo do SENHOR, e um diadema real na mäo do teu Deus. 
  4. Nunca mais te chamaräo: Desamparada, nem a tua terra se denominará jamais: Assolada; mas chamar-te-äo: O meu prazer está nela, e à tua terra: A casada; porque o SENHOR se agrada de ti, e a tua terra se casará. 
  5. Porque, como o jovem se casa com a virgem, assim teus filhos se casaräo contigo; e como o noivo se alegra da noiva, assim se alegrará de ti o teu Deus. 
  6. O Jerusalém, sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite jamais se calaräo; ó vós, os que fazeis lembrar ao SENHOR, näo haja descanso em vós, 
  7. Nem deis a ele descanso, até que confirme, e até que ponha a Jerusalém por louvor na terra. 
  8. Jurou o SENHOR pela sua mäo direita, e pelo braço da sua força: Nunca mais darei o teu trigo por comida aos teus inimigos, nem os estrangeiros beberäo o teu mosto, em que trabalhaste. 
  9. Mas os que o ajuntarem o comeräo, e louvaräo ao SENHOR; e os que o colherem beberäo nos átrios do meu santuário. 
  10. Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplainai, aplainai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai a bandeira aos povos. 
  11. Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Siäo: Eis que vem a tua salvaçäo; eis que com ele vem o seu galardäo, e a sua obra diante dele. 
  12. E chamar-lhes-äo: Povo santo, remidos do SENHOR; e tu serás chamada: Procurada, a cidade näo desamparada.
 






 

A Cidade Samaritana sobre o Monte Gerizim



O significado da palavra é 'guardar ou prestar atenção' mas deacordo com 1 Reis 16:24, deriva de Shemer, de quem Omri, Rei de Israel, comprou este local.
A Samaria é uma cidade que durante o reino dividido de Israel foi a capital do reino do norte. Foi tomada pelos Assírios em aproximadamente 722 a.C. Samaria segundo a Bíblia (Fonte: Bíblia Online): A província da Samaria compreendia primeiramente todo o território ocupado pelas dez tribos revoltadas, as quais se reuniram sob o governo de Jeroboão. Estendia-se desde Betel até Dã, e desde o mar Mediterrâneo até à Síria e Amom.
A cidade bíblica de Samaria fica somente a alguns quilômetros do Monte Gerizim, sobre o Monte Gerizim foi construída uma cidade samaritana após o "retorno" do povo de Israel para suas terras, segundo o livro de Esdras e Neemias eles eram os Cutitas, um povo que veio da região próxima a Babilônia na transferência de povos tão comuns neste período afim de enfraquecer os seus governos.
A cidade samaritana construída sobre o Monte Gerizim data do período persa, ou seja contemporâneos a Esdras e Neemias, quando os governante então eram Sambalate e Tubias, que eram inimigos dos judeus e fizeram de tudo para impedir a restauração dos muros de Jerusalém.
Este território foi diminuído pela inclusão das tribos de Simeão e Dã no reino de Judá - pelas conquistas de Hazael (2 Rs 10.32), de Pul e Tiglate-Pileser (2 Rs 15.29 - 1 Cr 5.26), e finalmente pelas vitórias de Salmaneser (2 Rs 17.5,6). Depois deste último foi Samaria terra de completa desolação (2 Rs 17.23 - 21.13), sendo depois repovoada por estrangeiros durante os anos do cativeiro (2 Rs 17.24 - Ed 4.10).
A cidade de Samaria, capital das dez tribos, era uma cidade forte, semelhante à de Jerusalém. Estava situada a meio caminho do Jordão ao Mediterrâneo, ao oriente da planície de Sarom, no alto de um alto monte, acessível de uma parte, e bem protegido pela outra. Foi edificada por Omri, rei de Israel, que comprou o monte de Samaria a Semer por dois talentos de prata (1 Rs 16.24). Os reis empreenderam muitas obras na cidade de Samaria para a tornarem forte, bela, e rica. Acabe construiu uma casa de marfim (1 Rs 22.39) - e o profeta Amós descreve a cidade como sendo a sede do luxo e efeminação (Am 3.15 - 4.1,2). A vida de Acabe e a sua morte, e também o culto a Baal, acham-se relacionados com a cidade de Samaria (1 Rs 16.32 - 22.38 - 2 Rs 10.1 a 28 - 2 Cr 18).
Foi ali que, o profeta Eliseu exerceu o seu ministério (2 Rs 5 - 6.1 a 20 - 7). Por duas vezes foi cercada a cidade de Samaria, mas sem resultado, pelos sírios (1 Rs 20.1 a 34 - 2 Rs 6.24 - 7.20), sendo tomada mais tarde, depois de um cerco de três anos. o assédio, principiado por Salmaneser IV, foi concluído por Sargom no ano 722 a.C. (2 Rs 17.5,6). os habitantes sofreram horrivelmente durante esse tempo, e esses sofrimentos acham-se descritos por Oséias (10.4,8,9)
Em Miquéias (1.6) diz que a cidade foi reduzida a um montão de pedras. Subjugada a cidade, Sargom mandou os seus habitantes para longe, estabelecendo-os em sítios que ficavam muito longe do país de Israel. Em conformidade com a política dos conquistadores da antiguidade, Sargom e, mais tarde, Esar-Hadom, repovoaram a Samaria com gente da Babilônia, de Cuta, e de outras províncias longínquas, sendo o seu fim era certamente destruir os sentimentos nacionais entre os povos conquistados (2 Rs 17.24 - Rd 4.2).
Os cutitas reedificaram até certo ponto a destruída cidade, e, quando os judeus voltaram do seu cativeiro, foi residiram ali um certo número deles que casaram com suas mulheres estrangeiras (Ed 4.17 - Ne 4.2). A Samaria continuou, sem grandes mudanças, até que Aulo Gabínio, enviado de Pompeu, a reedificou mais ou menos 60 48 AC. Permaneceu ainda como um lugar insignificante até que Herodes a mandou novamente edificar.
"וְהָיָה, כִּי יְבִיאֲךָ יְהוָה אֱלֹהֶיךָ, אֶל-הָאָרֶץ, אֲשֶׁר-אַתָּה בָא-שָׁמָּה לְרִשְׁתָּהּ--וְנָתַתָּה אֶת-הַבְּרָכָה עַל-הַר גְּרִזִים, וְאֶת-הַקְּלָלָה עַל-הַר עֵיבָל."
"E Será que quando Adonai trazer a terra, a qual herdarás, e proclamarás a benção sobre o Monte de Gerizim e a maldição sobre o Monte Ebal."
Este monte hoje é considerado o centro da fé dos Samaritanos desde o tempo dos reis até os dias de hoje. Anualmente estes realizam ali a tradicional páscoa samaritana com o sacrifício de cordeiros conforme no dia em que o povo saiu do Egito.
Para os Samaritanos, este é o Monte Moriah, onde quase teria ocorrido sacrifício de Isaque pela mão de Abraão. Segundo os mesmos, a santidade do monte teria sido declarada por Moisés, e este é o motivo pelo qual Josué teria construído ali o Altar de Sacrifícios, so

 

Altar de Sacrifícios na Bíblia

Altar de Sacrifícios de Josué sobre o Monte Ebal
Altar de Manoá, pai de Sansão
Altar de Sacrifícios sobre o Monte Har-El
Altar de Sacrifícios de Josué sobre o Monte Ebal
Altar de Incenso Descoberto em Megido

Os altares de sacrifícios descritos na Bíblia sempre foram um grande mistério para os leitores, mas nas última décadas com as crescentes descobertas arqueológica na Terra de Israel, este misterioso elemento no culto israelita antigo, está ficando cada vez mais acessível aos leitores das Escrituras Sagradas.
Nossa equipe vem aqui através de nosso site publicar uma série de imagens de altares, tanto de sacrifícios como de ofertas pacíficas que foram achados em Israel, e juntamente com as fotos, uma séries de conclusões muito interessantes.

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 Altar de Sacrifícios de Beersheva - Berseba


Obviamente que o maior e principal dos altares de sacrifício da Bíblia, jamais saberemos exatamente como ele era, pois por vota do ano 70, com a tomada definitiva dos romanos do Monte do Templo e a expulsão dos judeus de todas as regiões em torno de Jerusalém, o templo e seus utensílios foram vandalizados, roubados e até mesmo reduzidos ao pó, porém, através dos comentários rabínicos da época da Mishná, poderemos ter uma ideia de como ele era.
Além do principal dos altares de sacrifício que ficava no Monte do Templo, poderemos ficar surpreso com a semelhança em sua forma do Altar de Sacrifícios do Monte Ebal com o altar do Monte Moriá, afinal de contas, ambos deveriam representar o centro do culto de uma nação, o Povo de Israel.
Em seis de Abril de 1980, o Professor Adam Zertal e seus alunos da Universidade de Haifa.
Após uma longa jorna de pesquisas na região chegaram a conclusão de que descobriram nada menos do que o Altar de Josué, construído em duas etapas, uma no período do próprio substituto do Profeta Moisés, e a segunda construção, que seriam uma espécie de re-nivelamento do altar anterior e a re-utilização no período dos juízes.
Após alguns dias da descoberta do local que ainda não havia sido completamente identificado, após uma revisão entre as muitas possibilidades de uma construção daquela espécie e naquela região, a conclusão foi assustadora, as características do local estão exatamente de acordo com a lei rabínica do período da Mishana a respeito de como era o Altar de Sacrifícios no Segundo Templo.

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Altar de Josué no Monte Ebal

 
As pontas do altar deveriam apontar para meia direção dos quatro cantos dos céus, ou seja, as direções de Nordeste, Noroeste, Sudoeste e Sudeste. Além das direções, ao Altar não poderia ter degraus, pois eles obrigariam o sacerdote a subir nele pisando sobre ele, o que seria uma heregia.
No local do Altar de Josué foram encontrados milhares de restos de animais, típicos e apropriados para o sacrifício como oferenda ao Senhor, exatamente conforme está descrito nas escrituras.
Além disso, foram encontrados dois compartimentos que provavelmente eram utilizados para a separação de animais para sacrifícios, além de cerâmica abundante do período bíblico.
O Altar de Josué é um dos pouquíssimos altares encontrados fora de cidades e vilarejos, visto que a grande maioria fazia parte de algum assentamento, algum templo ou eram altares pessoais. Além do Altar de Josué, foram encontrados um altar não muito distante de Siló (Shilo), cerca de um quilômetro e meio ao ocidente da cidade bíblica, e o altar de Manoá, cuja tradição de sua localização foia passada de geração em geração e pode ser visto ainda nos dias de hoje, não muito distante da Zorá, Tel Tzora, a cidade dos pais de Sansão, alguns quilômetros da conhecida Beit Shemesh.

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Altar de Manoá em Zorá


Além destes altares de campo aberto, que são considerados com certeza isralitas, obviamente foram encontrados outros altares pagãos espalhados pelo país. Vários outros altares israelitas foram encontrados em Israel, entre eles, os mais conhecidos são aos altares de Tel Beer Sheva (Berseba), Arad (Tel Arad), o Altar de Dan, todos eles altares de sacrifícios de animais, além destes foram descobertos altares de ofertas pacíficas, provavelmente local de oferendas de trigo, incenso, cereais, e etc. O mais bem conservado de todos eles foi o altar achado em Tel Megido (Megido).
Com estas descobertas arqueológicas, fica ainda mais claro para nós, a compreensão de como eram os rituais de culto no Velho Testamento, e como os chamados "altares" nas igrejas cristãs nada menos é do que uma espécie de "evolução" dos altares judaicos e israelitas a milhares de anos atrás.

10 maiores descobertas da arqueologia bíblica em Israel

Réplica de Lâmpada Herodiana
Cafetorah.com publica aqui as 10 maiores descobertas da arqueologia bíblica em Israel, elas estão mudando a forma que conheciamos da história e aproximando ainda mais a ciência das Escrituras Sagradas com novas e fantásticas revelações.
1 - Os Manuscritos do Mar Morto
Em 1947, os primeiros manuscritos foram encontrados em uma caverna às margens do Mar Morto por um jovem beduíno que cuidava de um rebanho de ovelhas. A notícia do achado espalhou-se rapidamente após a venda e aquisição dos primeiros manuscritos. De imediato a comunidade científica interessou-se pelo achado.A “École Biblique et
Archéologique Française de Jerusalém” desenvolveu pesquisas em Qumran e arredores desde o final da década de 40 até 1956. O chefe da equipe, no período de 1951 a 1956 foi o frei dominicano Roland Guérin de Vaux (1899-1971).
Os Pergaminhos do Mar Morto, ou manuscritos do Mar Morto são uma colecção de cerca de 850 documentos (em pergaminho), incluindo textos da Bíblia Hebraica (Antigo Testamento), que foram descobertos entre 1947 e 1956 em 11 cavernas próximo de Qumran, uma fortaleza a noroeste do Mar Morto, em Israel (em tempos históricos uma parte da Judéia). Eles foram escritos em Hebraico, Aramaico e grego, entre o século II a.C. e o primeiro século depois de Cristo. Foram encontrados mais de oitocentos textos, representando vários pontos de vista, incluindo as crenças dos Essénios e outras seitas.
2 - A Piscina de Siloé
A piscina de Siloé está situada na chamada "Cidade de Davi", hoje na Jerusalém Oriental, as escavações terminaram no último mês de Dezembro, mas somente nos últimos tempos tem sido revelado os resultados da pesquisa. No local foi também construído na época do Segundo Tempo, uma calçada semelhante a que foi descoberta em volta do Monte do Templo, na região do Ofel, pois ambas foram construídas no período de Herodes.
No mesmo local pode-se notar uma espécie de praça que foi construída com pedras do período do Romano.
3 - A Inscrição de Siloé
A Inscrição de Siloé (Shiloach) inscrição é a passagem do texto inscrito originalmente encontrado no túnel de Ezequias (que alimenta de água da fonte de Giom à piscina de Siloé, em Jerusalém Oriental). O túnel foi descoberto em 1838 por Edward Robinson. A inscrição registra a construção do túnel no século VIII AC. É entre os mais antigos registros existentes no seu género escrito em hebraico usando o alfabeto Paleo-Hebraico. Tradicionalmente identificado como uma "inscrição comemorativa", também tem sido classificada como uma inscrição dedicatória. Apesar do túnel de Ezequias ser examinado extensivamente durante o século XIX por arqueólogos eminentes, tais como o Dr. Edward Robinson, Charles Wilson Sir, Sir Charles Warrene, todos eles não conseguiram descobrir a inscrição, provavelmente devido aos depósitos minerais acumulados tornando-o quase imperceptível.
De acordo com o Dicionário da Bíblia Easton(1897), um jovem, enquanto vadeando no túnel de Ezequias a partir do final piscina de Siloé, descobriu a inscrição em um corte na rocha, no lado leste, cerca de 19 metros no começo do túnel.
4 - O Túnel de Ezequias
O Túnel de Ezequias ou Tunel de Siloé é um túnel ou aqueduto que foi escavado na rocha sólida, escavado embaixo de Ophel na cidade de Jerusalém por volta de 701 a.C. durante o reinado de Ezequias. Foi provavelmente um alargamento de uma caverna pré-existente e é mencionado na Bíblia. É descrito por peritos como uma das grandes proezas de engenharia da antiguidade. O túnel conduz água da Fonte de Giom até a piscina de Siloé, ele foi projetado para servir como um aqueduto para manter o abastecimento de água na cidade de Jerusalém durante o cerco da cidade pelos assírios, a comando de Senaquerib.
5 - A Inscrição de Tel Dan
A Iscrição ou Estela de Tel Dan é uma pedra negra de basalto descoberta em um sítio arqueológico durante escavações em Tel Dan ao norte de Israel. A inscrição de Tel Dan encontra-se atualmente no Museu de Israel, em Jerusalém. Ela foi esculpida por ordem de um rei arameu contendo inscrições em aramaico e em alfabeto aramaico, onde se comemorava uma das vitórias sobre um reino local, com os seguintes escritos: מלך.ישראל ("Rei de Israel") e ביתדוד ("Casa de Davi"). A autoria da escrita não pode ser reconhecida na inscrição, ele era provavelmente o rei de Damasco, Hazael ou um de seus filhos. A inscrição desta rocha gerou múltiplas teorias entre acadêmicos de várias áreas da ciência, porque as letras transliteradas do original aramaico para o hebraico (ביתדוד, BYT DWD, Beth David, "Casa de Davi") podem ser a única referência a linhagem de Davi relatada por outro povo além do Povo de Israel. Até a data da descoberta esta foi a primeira vez em que o nome do rei Davi de Israel, foi reconhecido entre os epigrafistas, historiadores e arqueólogos. As opiniões teóricas finais do consenso entre os acadêmicos e arqueólogos epigrafistas é que os três fragmentos é uma referência ao Rei Davi, sucessor do Rei Saul e pai do Rei Salomão, os três primeiros reis da monarquia israelita descrita nos livros I e II Samuel e I e II Reis, contidos no Velho Testamento, o Tanakh para os judeus.
6 - A Casa de Pedro
Após escavações realizadas por V. Corbo em 1968 levaram a descoberta de casas que remontam ao século I da Era Cristã, além de outras estruturas. Entre as muitas descobertas pode ser identificada uma igreja cristã octogonal que havia sido construída no período bizantino(IV ao VI Século), contendo um baptistério do V Século e uma estrutura do IV Século IV contruída sobre uma casa construída no local em que então se pensava que ser a casa de Pedro, os arqueólogos afirmam que é bem provável ser este o lugar exato da contrução. A descoberta da "Casa de Pedro" lança luz sobre a história dos primeiros séculos da Igreja e dos Judeus crentes que viviam em Israel naquele período.
7 - Tel Beer Sheva
Tel Berseba é um dos mais importante sítio arqueológico de Israel e fica localizado na região sul, no grande deserto do Negev. Acredita que no local estão dana menos doque as ruínas da cidade bíblica da Cidade de Berseba. Indicios arqueológicos ali encontrados comprovam que a cidade era habitada desde a Idade do Cobre. Isto se deve à abundância de correntes de água subterrâneas, como mostram os vários sistemas de águas existentes na cidade. As ruas da antiga Berseba estão dispostas em forma de grade, com áreas separadas para uso administração, áreas residenciais, comerciais e até mesmo militar. A cidade é até agora o primeiro povoamento planeado na região. O sítio arqueológico é notável pelo seu complexo sistema de água e uma gigante cisterna, esculpida na rocha por debaixo da cidade. Peças de um altar foram descobertas espalhadas entre as muitas contruções da cidade, e os arqueólogos conseguiram reconstruí-lo com várias pedras encontradas. Este altar é uma prova da existência de um templo de culto na cidade que foi provavelmente destruído durante as reformas do Rei Ezequias. Tel Berseba foi declarada Património Mundial da Humanidade em 2005 por sua grande importância histórica e fica bem ao lado da moderna cidade israelita de Berseba.
8 - Megido e o Túnel de Acaz em Megido
Um dos mais importantes sítios arqueológicos em Israel, Tel Megido ou Colina de Armagedom contém um dos remanescentes históricos de Megido, uma cidade fortificada em um ponto estratégico no caminho entre o Egito, Síria e Mesopotâmia. Megido servia como importante cruzamento de grandes batalhas históricas. Um largo túnel vertical de 36 metros escavado na rocha se encontrando, com um túnel horizontal com mais de 60 metros até uma fonte fora da cidade. A fonte ficava escondida pela muralha e coberta por terra.  No novo testamento, no livro de Apocalipse, Megido é identificada como o local da grande batalha mundial Armagedom, vem da adaptação do hebráico Har Megido, no grego.
9 - O Altar de Josué sobre o Monte Ebal
A descoberta do Altar de Josué pelo Prof. Adam Zertal e sua equipe de alunos foi sem dúvida alguma uma das mais discutidas e polêmicas nos últimos trinta anos. O altar do Monte Ebal não é apenas o mais antigo e completo, como também o protótipo do altar israelita para oferecimento de oferta queimada nos períodos do Primeiro e do Segundo Templo. A influência mesopotâmica arquitetônica(Abraão vei da Mesopotâmia) sobre a estrutura do altar também é muito interessante, tanto na sua construção e reforço como na orientação de seus cantos para o norte, sul, leste e oeste.
10 - Os Acampamentos Israelitas no Vale do Jordão
Junto com a descoberta do Altar de Josué sobre o Monte Ebal, a descoberta dos grandes acampamentos dos Israelitas no Vale do Jordão em direção do Monte Ebal é sem dúvida alguma algo que lança luz sobre um período tão questionado e tão sem informações, o período das conquistas dos Hebreus da Terra de Canaã. A peregrinação dos israelitas para a terra de Canaã recebe um novo significado nos dias de hoje, com uma interessante descoberta arqueológica: a equipe de pesquisadores da Universidade de Haifa revelou a prova até agora, da mais antiga presença de Israel na Terra de Israel, usando descobertas realizadas no vale do Jordão que formavam uma grande pegada. A forma dos acampamentos dos israelitas construiram a "ferramenta" pela qual conquistaram e colonizaram a indicam a idéia da possesão da terra.